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Nora…tecnologia abandonada em Mangualde

Nora_fotografia de António TavaresNora…tecnologia abandonada é o bem patrimonial a apresentar nesta nova campanha «Mangualde, o nosso património!». Mangualde continua assim a promover a campanha «Mangualde, o nosso património!», com o objetivo de aproximar a população ao património de Mangualde e dando a conhecer à população, quinzenalmente, um dos seus bens materiais ou imateriais. A iniciativa é da Câmara Municipal de Mangualde.

 

Nora…tecnologia abandonada

A nora é um engenho tecnológico, normalmente de tração de animal, cuja função é retirar água de poços para irrigação dos campos agrícolas. É composto por uma haste horizontal, habitualmente em madeira, conectada a um eixo vertical que se liga a um sistema de rodas dentadas. O modo de funcionamento deste sistema consiste em fazer circular os alcatruzes entre a superfície e o fundo do poço; uma vez cheios regressam à superfície e despejam a água numa calha, na maioria dos casos construída em granito.

Estes vestígios de um engenho existente em Cunha Baixa, do qual restam apenas os elementos mais perenes – a construção em granito do poço, ou do canal e as peças e rodas dentadas em metal – são um exemplo dos vários que permanecem espalhados pelos campos, acusando a substituição de que foram alvo pelos recentes motores a combustível.

Fazem parte de um património tecnológico que, também ele, acabou por ditar o abandono das elementares cegonhas introduzidas na Península Ibérica, ao que se pensa, durante as invasões árabes.

 

O primeiro monumento a ser apresentado foi a Capela da Nª Sr.ª do Desterro ou Capela do Rebelo, seguindo-se o Dólmen da Cunha Baixa, o Reservatório de água de Espinho, o fabrico artesanal do queijo, a Igreja de Nossa Senhora do Castelo, o Abrigo de Pastor, Villa Gloria, Via Romana dos Barreiros, Citânia da Raposeira – Ruínas Romanas, Adelino Amaral – Armazém de Lanifícios, Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, Estelas Funerárias de Abrunhosa do Mato, Alminhas, testemunho de fé popular, Casa dos Albuquerques, na Cidade de Mangualde, Cineteatro, Igreja de São Julião – Matriz de Mangualde, Pelourinho de Chãs de Tavares de Mangualde, Espigueiro de Fornos de Maceira Dão, Sepultura da Peliteira, Casa de Mansarda, Prensa manual – património industrial, Igreja da Misericórdia, Poldras… travessias milenares, Capela do Senhor do Calvário em Abrunhosa do Mato, medieval Torre de Gandufe, Palácio dos Condes e Colégio de São José.

 

Aos poucos, todos ficarão mais próximos de todo o esplendor patrimonial que têm ao dispor. Nesse sentido, continuam a ser colocados cartazes em vários pontos de encontro do concelho e está disponível no site e na Câmara Municipal informação sobre o monumento/património apresentado. Com a duração prevista de um ano, o património vai sendo apresentado com uma periodicidade quinzenal e consoante a categoria com a qual foi classificado: arqueologia, pelourinhos, fontes, palacetes e religiosos, bem como outros bens patrimoniais. Cada categoria será representada por uma cor que a distingue das restantes.

 

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