Vila Real de Santo António e Castro Marim acolhem, entre os dias 15 e 21 de abril, o Campeonato do Mundo de Orientação do Desporto Escolar, reunindo mais de 700 atletas entre os 14 e os 17 anos.
Durante uma semana passarão por VRSA praticantes de mais de 20 países dos cinco continentes, entre os quais China, Inglaterra, França, Israel, Nova Zelândia, Portugal, Moçambique ou Brasil.
Além dos atletas, é esperada a presença de uma comitiva de uma centena de pessoas onde se contam treinadores, chefes de delegação, voluntários e elementos da organização.
As provas de caráter competitivo decorrerão em vários locais do concelho de VRSA, nomeadamente na Mata Nacional das Dunas Litorais e na zona serrana de Vila Nova de Cacela, tendo em conta as excelentes condições climatéricas e a natureza técnica dos percursos aí existentes.
A cerimónia de abertura está marcada para a próxima terça-feira, dia 16 de abril, às 20h00, no Complexo Desportivo de VRSA. A entrada é gratuita.
A dimensão e a responsabilidade desta organização levou a que a iniciativa fosse considerada de Interesse Público através do Despacho nº 8208/2011 publicado no Diário da República, 2ª série, de 14 de Junho de 2011.
A prova é promovida pela Federação Internacional de Desporto Escolar (ISF) em parceria com as Câmaras Municipais de Vila Real de Santo António e de Castro Marim, com o Ministério da Educação e Ciência, através da Divisão do Desporto Escolar (DDE), e com a Federação Portuguesa de Orientação.
A ISF (International School Sport Federation) organiza regularmente competições de âmbito mundial em várias modalidades, envolvendo equipas escolares e seleções dos países membros. No caso da Orientação, a periodicidade é bianual, tendo este ano Portugal sido eleito como o país anfitrião.
As excelentes condições de alojamento, climatéricas e os critérios de natureza técnica levaram à escolha do Algarve, especificamente os municípios de Vila Real de Santo António e Castro Marim, para esta organização.
A Orientação é um desporto que tem como objetivo percorrer uma determinada distância em terreno variado e desconhecido, obrigando o atleta a passar por determinados pontos no terreno (postos de controlo) descritos num mapa. Introduzindo o seu identificador (ou picotando o seu cartão de controlo), o praticante comprova a passagem por cada ponto.
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