A Câmara Municipal de Estarreja e o Centro Paroquial e Social Santa Marinha de Avanca celebraram este mês o contrato-programa de cooperação financeira, tendo como objetivo apoiar a construção do Lar de Idosos. O presidente do Município, José Eduardo de Matos, e o padre José Henriques Silva, presidente da instituição, formalizaram o acordo, tendo o autarca entregue dez mil euros da primeira tranche anual.
O acordo prevê um apoio financeiro de 133.753,84 €, valor correspondente a 18,5% sobre o montante não comparticipado pela administração central, que será disponibilizado em 6 tranches anuais, sempre dependente dos fundos disponíveis, com o valor previsto de 22.292,17€ cada. Tendo um orçamento global de cerca de 1,3 milhões de euros, o Lar terá um financiamento do governo de 576.485,00€.
A autarquia apoia o esforço da instituição, conforme deliberação tomada a 14 de junho de 2012, A vereadora da Ação Social da Câmara Municipal, Rosa Simão, salienta “a importância que essas obras revestem para o Município, alargando inclusive a sua ação para todo o concelho e região, quer do ponto de vista social quer do ponto de vista económico, respondendo a necessidades diagnosticadas que vão ser colmatadas pelas diversas valências em construção”.
Sublinhando por um lado os “esforços financeiros avultadíssimos”, Rosa Simão destaca a criação de “postos de trabalho, contribuindo para o aumento da empregabilidade sobretudo no setor feminino”.
De realçar que a Câmara Municipal apoia de igual forma as obras sociais de Beduído e Veiros, recentemente abertas: o Centro Social da Nª Srª do Amparo, da Fundação Cónego Filipe de Figueiredo, e o Centro de Dia da Associação de Solidariedade Social Filantrópica Veirense, ao abrigo dos contratos programa formalizados em 2010. A comparticipação da autarquia é também de 18,5% sobre o montante não comparticipado pelo governo. A Fundação recebe um apoio global de 209.544,81€ e a Filantrópica 73.940,93€, divididos em tranches anuais que serão pagas até 2015.
O Centro Paroquial e Social de Avanca está ao mesmo tempo a construir uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados, protocolado com a Administração Regional de Saúde do Centro, e comparticipado em apenas 25%, para a qual a Câmara está a procurar um diferente enquadramento futuro de apoio, face ao elevado valor da obra, 2,9 milhões de euros, e apesar de não ser da sua competência a comparticipação destes projetos na área da saúde.
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