Santa Maria da Feira, Sociedade

Projeto de compostagem doméstica alargado a todo o concelho da Feira

O projeto piloto de compostagem doméstica que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira implementou em 2010, em parceria com a Suldouro, em cinco freguesias do Concelho, vai agora ser alargado às restantes 26. Qualquer munícipe pode candidatar-se ao projeto, desde que tenha casa com jardim ou horta e residência permanente no Concelho. As inscrições já se encontram abertas.

 

Com este projeto, a Câmara Municipal pretende reduzir a produção de resíduos orgânicos encaminhados para aterro e fomentar a utilização do composto como fertilizante em jardins ou hortas, envolvendo diretamente os munícipes na gestão dos resíduos urbanos e na preservação do meio ambiente.

 

“Para darmos resposta às várias solicitações dos munícipes das freguesias que não se encontram abrangidas, e dado o sucesso da iniciativa, optámos por alargar este projeto a todo o Concelho”, anunciou o vice-presidente da Câmara e vereador do Ambiente, Emídio Sousa, evidenciando os benefícios económicos e ambientais da compostagem.

 

O projeto piloto abrangeu 240 famílias das freguesias de Santa Maria da Feira, Fiães, Lourosa, Sanguedo e Vila Maior e registou uma taxa de sucesso muito elevada, verificando-se apenas 8% de desistências, na sua maioria relacionadas com problemas de saúde ou mudança de residência.

 

Em 2013, a Câmara Municipal vai atribuir 200 novos compostores aos munícipes que se inscreverem no projeto e que frequentem uma curta ação de formação. Para mais informações e inscrições, os interessados devem contactar o Gabinete do Ambiente da Câmara Municipal, através do e-mail gabinete.ambiente@cm-feira.pt ou telefone 256 370 800. A ficha de inscrição encontra-se disponível no site www.cm-feira.pt (Menu Ambiente e Obras Municipais).

 

Compostagem e separação de resíduos

António Manuel Teixeira, Rosa Maria Neto e Florinda Dinis Ribeiro são três vizinhos, moradores do centro da cidade de Santa Maria da Feira, que aderiram ao projeto piloto e fazem compostagem doméstica desde 2011, tendo reduzido significativamente a quantidade de resíduos urbanos encaminhados para aterro. “Hoje basta-nos levar o saco do lixo uma vez por semana”, conta António Teixeira, que, tal como as vizinhas, também faz separação de resíduos destinados ao ecoponto.

 

A compostagem é um processo biológico através do qual os microrganismos transformam a matéria orgânica (restos de comida e de jardim ou horta) num material semelhante ao solo, chamado composto, que poderá ser utilizado posteriormente como um adubo natural.

 

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