Cultura, Mangualde

Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão em Mangualde

Mangualde continua a promover a campanha «Mangualde, o nosso património!». O bem patrimonial a apresentar desta vez é «O Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão». Com o objetivo de aproximar a população ao património de Mangualde, a Câmara Municipal continua a dar a conhecer à população, quinzenalmente, um dos seus bens materiais ou imateriais.

 

O Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão

Anterior à fundação de Portugal, o Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, mandado erigir por Dom Soeiro Teodoniz, em 1161, num dos casais de Fagilde que lhe fora doado por Dom Afonso Henriques e Dona Mafalda, em agradecimento pela cura de um familiar, pertenceu inicialmente à ordem beneditina para ingressar na de Cister. A sua localização, meticulosamente escolhida, em planície fértil e junto a um rio, permitia o sustento dos monges, a meditação e o culto numa paz edilicamente bucólica. A sua construção e os benefícios régios concedidos inserem-se nas políticas facilitadoras de fixação das populações em período da reconquista Cristã, iniciadas pelos Condes Portucalenses e reforçadas por Dom Afonso Henriques. Arquitetonicamente são visíveis as várias fases de construção do imóvel, desde o século XII até à sua extinção, em 1834. O imóvel é constituído por uma igreja e sacristia (de planta oval, original), sala do capítulo, claustros, cozinha, refeitório, celas, biblioteca, enfermaria e anexos agrícolas. Classificado como Monumento Nacional, desde 2002, o seu estado de conservação é calamitoso, estando o proprietário, a Autarquia e o Estado em desenvolvimento de processos que possibilitem a sua salvaguarda física1.

1 Cf. Monteiro, Paulo (coord.), PatrimonioMangualde900, Mangualde, CMM e Arqueohoje, 2003; cf. Tavares, António, Património Cultural: gestão e programação à escala municipal, 2012, policopiado.

 

O primeiro monumento a ser apresentado foi a Capela da Nª Sr.ª do Desterro ou Capela do Rebelo, seguindo-se o Dólmen da Cunha Baixa, o Reservatório de água de Espinho, o fabrico artesanal do queijo, a Igreja de Nossa Senhora do Castelo, o Abrigo de Pastor, Villa Gloria, Via Romana dos Barreiros, Citânia da Raposeira – Ruínas Romanas e Adelino Amaral, Armazém de Lanifícios.

 

Aos poucos, todos ficarão mais próximos de todo o esplendor patrimonial que têm ao dispor. Nesse sentido, continuam a ser colocados cartazes em vários pontos de encontro do concelho e está disponível no site e na Câmara Municipal informação sobre o monumento/património apresentado. Com a duração prevista de um ano, o património vai sendo apresentado com uma periodicidade quinzenal e consoante a categoria com a qual foi classificado: arqueologia, pelourinhos, fontes, palacetes e religiosos, bem como outros bens patrimoniais. Cada categoria será representada por uma cor que a distingue das restantes.

 

 

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