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Póvoa de Lanhoso acolheu Curso de Formação em Educação Não Formal para Técnicos de Juventude

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O Theatro Club na Póvoa de Lanhoso foi o local escolhido para acolher um curso de formação organizado pela Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em Acção para técnicos e técnicas de juventude das Câmaras Municipais do distrito.

 

Participaram 12 pessoas de vários municípios. Esta formação foi organizada em colaboração com a Rede Intermunicipal de Juventude e com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, tendo tido como principal objetivo capacitar as pessoas participantes com competências teóricas e práticas na área da Educação Não Formal de modo a melhor desenvolver o seu trabalho com a juventude nos diversos concelhos.

 

“Ações como esta são de extraordinária importância. Estas visam definir as melhores  estratégias para o trabalho com a juventude. A partilha permite aumentar a eficácia das atividades a desenvolver com os jovens. Numa altura em que os jovens se sentem desmotivados, a preocupação para os atrair e dinamizar atividades com eles é fundamental. Temos que apostar na promoção da participação juvenil e cívica”, refere a Vereadora da Juventude, Gabriela Fonseca. “Através da educação não formal e da partilha de diversas experiências, os nossos técnicos ficam ainda mais capacitados e são incentivados  a desenvolver um trabalho melhor, um trabalho mais eficaz e mais eficiente. É o que se pretende”, continua aquela responsável.

 

A Rede Intermunicipal de Juventude, constituída por técnicos e técnicas de diferentes Câmaras Municipais do distrito e que foi criada com o apoio da Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em Acção e de Braga – Capital Europeia da Juventude, visa promover o diálogo, a cooperação entre jovens, associações juvenis, técnicos de juventude e decisores políticos locais, criando e fortalecendo espaços e canais de participação juvenil em processos de tomada de decisão e para o exercício de uma cidadania mais informada e ativa. “A ideia é criar-se um plano, uma estratégia direcionada para a juventude comum aos municípios, que podem obviamente ter as suas estratégias locais e realizar os seus projetos concelhios, mas que depois consigam convergir e partilhar ideias, projetos, recursos, boas práticas que tenham acontecido num concelho e que possam ser replicados noutro. Neste momento, é um projeto embrionário”, explicou Joana Lima da Agência Nacional para a Gestão do Programa Juventude em Acção.

 

A referida ação de formação decorreu de 18 a 20 de outubro, tratando temas como as diversas abordagens e metodologias de Educação Não Formal, os desafios na promoção da participação juvenil, recursos europeus para projetos de apoio à participação dos jovens, de entre outros.

 

Joana Lima explicou ainda os objetivos específicos desta formação: “Compreender a importância e os aspetos elementares e competências envolvidas através da educação não formal; perceber como aplicar a metodologia da educação não formal na dinâmica local; e adquirir instrumentos que garantam acompanhamento a jovens em processo de auscultação, criação de projetos juvenis e obter informação sobre linhas de financiamento do programa Juventude em Ação”.

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