Economia

PORTOJÓIA Design oferece uma nova proa à saudade lusitana…

Um coração em forma de proa ou, ao invés, uma vante que sente o nosso músculo vital? Olhe-se como se olhar, o simbolismo é só um e remete para a génese do vocábulo que os portugueses conhecem como saudade, intimamente ligada à tradição marítima lusitana que vem da época dos Descobrimentos, ainda intrínseca à atualidade e realidade da nação.

Tatiana Barros Ferreira, de 21 anos, formanda da Contacto de Autor – Galeria Escola de Joalharia, idealizou o conceito sob a forma de alfinete, moldou-o em prata e, assim, conseguiu reunir as preferências do júri e ganhar a 8.ª edição do Prémio PORTOJÓIA Design.

Inserida da PORTOJÓIA – 23.ª Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, que domingo encerrou na EXPONOR (depois de 9.684 visitas de profissionais do setor), a iniciativa teve este ano como tema a Alma Lusa.

Dos 14 projetos candidatos saiu ainda uma menção honrosa, que distinguiu uma outra aluna da Contacto de Autor – Galeria Escola de Joalharia. Maria Luís Cardoso manufaturou um colar que uniu o imaginário marítimo nacional à arte da azulejaria, através de técnicas básicas de joalharia.

Adequação ao tema proposto, criatividade (design, contemporaneidade e inovação), potencial comercial (custo de produção versus preço de venda) e viabilidade para produção industrial foram os critérios de avaliação. Seguir-se-á agora a fase em que Tatiana Barros Ferreira poderá ver o seu protótipo produzido pela empresa parceira do PORTOJÓIA Design (a Fernando Rocha Joalheiros), depois de analisadas a viabilidade industrial e comercial do alfinete.

Nos termos do regulamento do Prémio, a venda da peça caberá – em exclusivo – à Fernando Rocha Joalheiros, a qual, durante cinco anos, pagará à criadora o correspondente a cinco por cento sobre o preço de venda à saída da fábrica.

O PORTOJÓIA Design tem assumido um papel de relevo no programa de manifestações complementares ao certame da EXPONOR. É, inclusivamente, vista por muitos como uma incubadora das primeiras abordagens dos futuros profissionais ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo que vai revelando novos talentos.

Quanto à feira propriamente dita, a organização, por intermédio de Amélia Monteiro, diretora da PORTOJÓIA 2012, faz um balanço positivo, mas, na auscultação aos empresários presentes, não deixa de notar a preocupação sobre os condicionamentos que a atual crise económica está a impor ao setor. «A feira, que é um fórum de conhecimento, tendências e novidades, deu mais um passo na caminhada que a vem transformando no acontecimento onde se iniciam e fecham os grandes negócios da atividade, preparando a época comercialmente mais forte da atividade, que é o Natal», sublinha a responsável da EXPONOR.

A PORTOJÓIA regressará, pois, em setembro de 2013, de brilho renovado… e não só! Como o novo acordo ortográfico ditou o fim do acento agudo na palavra joia, a aglutinação presente na marca da EXPONOR adaptar-se-á à nova grafia. PORTOJOIA será!

 

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