Economia

Exportações de metais preciosos continuam a crescer de forma «muito pronunciada»

Os indicadores económicos nacionais mais recentes sobre o comércio internacional de pedras e metais preciosos ou semipreciosos atestam que as exportações do setor «voltaram a aumentar de forma muito pronunciada».

Os dados referem-se ao ano completo de 2011 e patenteiam um crescimento para os 610,3 milhões de euros (uma subida de 134,3% e um saldo excedentário de quase 412 milhões), mas estatísticas referentes ao primeiro trimestre deste ano voltam a notar um «espetacular dinamismo» das vendas ao exterior, com uma taxa de variação homóloga de 101%. E como as importações diminuíram (quase seis por cento), a taxa de cobertura correspondente mais do duplicou, passando de 220,8% para 471,6%, entre Janeiro e Março do corrente.

As conclusões são do Gabinete de Informação Económica (GIE) da Associação Empresarial de Portugal (AEP), no último estudo setorial dedicado às atividades relacionadas com a ourivesaria, a joalharia e a relojoaria, e têm como mote a realização da 23ª edição da PORTOJÓIA, certame que, desta quarta-feira a domingo, exibirá na EXPONOR – Feira Internacional do Porto as últimas coleções e novidades de cerca de 120 empresas de referência na indústria (o relatório completo está disponível em www.portojoia.exponor.pt, na área de Imprensa).

 

Mudanças nos principais parceiros comerciais de Portugal

De acordo com os dados sistematizados pelo GIE da AEP, esta evolução «conduziu a uma subida considerável do peso das exportações» do setor nas exportações totais nacionais, o que veio reforçar a importância desta categoria de produtos no atual contexto económico.

Aliás, como nota o documento da AEP, socorrendo-se inclusive do quarto relatório trimestral de conjuntura (de 2011) da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, o «principal contributo» para o crescimento nominal das exportações regionais «foi assegurado» pelas exportações de joalharia e bijutaria. Uma situação a que não será alheio o facto de 82,4% das empresas do setor (de um global de 846 fabricadoras, responsáveis por um volume de negócios de 193 milhões de euros) estarem concentradas no norte do País (72,9% no Grande Porto).

A União Europeia continua a agregar os principais parceiros comerciais de Portugal (98,3% das exportações e 89,1% das importações), mas houve mudanças de lugares. Espanha deixou de ser o principal destino das nossas exportações e, desde 2010, passou vez à Bélgica, que no ano passado absorveu 54,3% dos produtos lusitanos.

Quanto aos países fornecedores, a Itália cedeu a posição à Alemanha, de onde vieram 23,5% das importações, em 2011.

 

Relojoaria nacional está a exportar mais

Na véspera da PORTOJÓIA – 23.ª Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, os números são igualmente favoráveis para a relojoaria portuguesa. Segundo o trabalho de análise do GIE da AEP, este segmento da indústria voltou a registar em 2011 um «elevado crescimento» nas exportações (mais 19,9%), na ordem dos 72,8 milhões de euros. Cresceu menos do que há dois anos (58,6%), mas voltou a crescer – o que, aliado, ao decréscimo das importações, permitiu uma «redução substancial» do défice comercial.

«De notar que o peso das exportações destes produtos nas exportações totais nacionais, apesar de se situar a um nível reduzido, mais do que quadruplicou entre 2001 e 2011 (passou de 0,04% para 0,17%), um sinal revelador da importância crescente que estes produtos têm vindo a registar na estrutura das exportações portuguesas», sublinha o relatório da AEP.

 

PORTOJÓIA Design tem 14 joias na “incubadora”…

Evento bitola da indústria da ourivesaria, joalharia e relojoaria em Portugal, e plataforma de preparação dos empresários e dos profissionais do setor para esse momento-chave comercial que é o Natal, a PORTOJÓIA é igualmente uma ponte que liga o mercado de trabalho ao ensino.

Fá-lo não só através do Espaço Escola (com sete instituições formativas, desta feita), mas também por intermédio do Prémio PORTOJÓIA Design (8.ª edição), uma iniciativa que voltou a desafiar a criatividade dos estudantes e formandos de design de joias na conceção de peças de adorno pessoal e decorativas, e que este ano adotou a “Alma Lusa” como tema inspirador.

Em competição estão 14 peças originais. O anúncio do(s) vencedor(es) e entrega das distinções acontecerá no dia inaugural do certame, às 17,30 horas, no “set” fotográfico/passarela da feira (Pav. 6).

O vencedor verá o seu protótipo produzido depois de analisadas a viabilidade industrial e comercial. A venda da peça caberá – em exclusivo – à empresa parceira da iniciativa (a Fernando Rocha Joalheiros), a qual, durante cinco anos, pagará ao criador o correspondente a cinco por cento sobre o preço de venda à saída da fábrica.

Mas, a PORTOJÓIA tem muitos mais pontos de brilho… Confira-os já de seguida (as sinopses das conferências e os programas completos estão disponíveis em www.portojoia.exponor.pt).

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