Cultura, Montijo

III Gala Academia de Talentos no Montijo

No âmbito do projeto Tu Kontas (+ainda) terá lugar no dia 6 de junho, às 14h30, no Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida a III Gala da Academia de Talentos com o espetáculo “Do meu bairro ao pôr do sol”.

Ao palco subirá o elenco das crianças e jovens do projeto Tu Kontas (+ ainda), sob a conceção e direção artística do Teatro do Elefante e com a participação especial do Conservatório Regional de Artes do Montijo.

Este é um espetáculo aberto à comunidade que procura evidenciar o resultado do trabalho realizado na Academia de Talentos, constituindo-se como um ponto alto de reconhecimento para os jovens do elenco.

O bairro foi o tema escolhido, para este ano. Através da música e da representação, os jovens exploram a percepção e a imaginação do que é um bairro e das vivências neste espaço comum, entre muitos outros aspetos.

A III Gala da Academia de Talentos surge como resultado da dinâmica implementada no Projeto Tu Kontas (+ainda) desde 2010, apostando num trabalho continuado de promoção de competências pessoais, sociais e artísticas dos jovens destinatários no âmbito da Educação pela Arte.

Recorde-se que o Projeto Tu Kontas (+ainda) é promovido pela Câmara Municipal do Montijo, com gestão da Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo, em parceria com diversas entidades e financiado pelo Programa Escolhas.

O Programa Escolhas é um programa de âmbito nacional que visa promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socioeconómicos mais vulneráveis, particularmente dos descendentes de imigrantes e minorias étnicas, tendo em vista a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social.

Aproveite esta oportunidade para vir até ao Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida apreciar o talento dos nossos jovens. Apareça!

Sinopse | “Do meu bairro ao pôr do sol”

 

O que é um bairro? O bairro pode ser uma geografia ou o lugar onde habitamos. Mas também o podem ser os laços familiares, o grupo de amigos e os vizinhos. O que fica dentro ou fora desta ideia. As casas, ruas e escolas. A loja, o clube e o café. O centro e as periferias. Os percursos feitos a pé, a curta distância do quotidiano.

O bairro pode ser registado. Na memória da infância, por exemplo. Ou materializado. Em forma de fotografia, vídeo, desenho ou pintura… mas o que pode realmente ser registado? O que fica dentro e fora desses registos da vida? Procuramos registar a vida por dentro. Registos fortuitos das vidas. Vistas, no entanto, do lado de fora. Participamos, observando e captando imagens do processo de crescimento, de forma natural. Respeitando a natureza própria desse processo, mas desafiando-o, nas formas e modelos de se comportar. Nas suas rotinas.

Podemos apaixonar-nos, detestar o que vemos ou ouvimos, criar e transformar. Nunca ficamos indiferentes.

E se um estranho grupo de extraterrestres entrar no nosso bairro, ele continuará a ser o nosso bairro? Serão como vírus a corromper um corpo são? Ou água de um rio, vital para o crescimento, que corre nas ruas e largos, verdadeiras veias e artérias do corpo vivo em que vive a ideia do nosso bairro?

 

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