Coimbra, Cultura

The Macaques em concerto apoteótico completam programação da Associação Arte à Parte para Feira do Livro de Coimbra

Um coro, guitarra portuguesa e a presença de alguns convidados especiais, entre eles o violetista José Valente, são algumas das surpresas preparadas pelos The Macaques para a sua apresentação na Feira do Livro de Coimbra. Este espectáculo musical e visual está agendado para a próxima sexta-feira, dia 1 de Junho, pelas 21.30 horas, no recinto do certame, em pleno Parque Verde do Mondego.

Os The Macaques distinguem-se por atribuírem uma grande importância à componente visual e performativa nas suas actuações ao vivo, no sentido de criar um espectáculo que eleve a música e provoque sensações e emoções – sempre com sentido de humor e incansável energia. As letras aparentemente simples funcionam como uma espécie de encantamento que atrai o público e apela a uma fruição descomprometida e ao mesmo tempo atenta. São a banda de João Moreira (artista polivalente, criador e voz do Bruno Aleixo), Ricardo Pinto (compositor e músico) e Xavier Marques (engenheiro de som e músico). A eles junta-se pontualmente o percussionista Tiago Santos e outros convidados.

 

Este concerto integra a programação cultural e lúdico-pedagógica desenvolvida pela Associação Cultural de Música e Teatro Arte à Parte para integrar a Feira do Livro de Coimbra, a convite do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.

A ele junta-se a apresentação da peça de teatro “A Família dos Porquini”, uma parceria da Associação Arte à Parte e o projecto Ler Miudinho, que terá apresentação no mesmo dia, pelas 15.00 horas. A “Família dos Porquini” é uma peça de teatro dirigida ao público infantil inspirada na obra O Livro dos Porquinhos, de Anthony Browne. Conta a história de uma família assente somente no pilar materno. Todos os afazeres domésticos estão nas mãos da mãe, sem que o marido ou os dois filhos alguma vez lhe tenham dado o devido reconhecimento. Cansada de tanto egoísmo e ingratidão, ela decide sair de casa, deixando os três completamente sozinhos. Mimados e inexperientes, o homem e os dois meninos revelam-se incompetentes e desastrados em tarefas tão simples como lavar a louça ou fazer as camas, descobrindo rapidamente como é árdua essa responsabilidade. Assim, aprendem a respeitar a mulher/mãe, e a valorizar o seu trabalho.

Esta é uma peça que permite ao público mais jovem um primeiro contacto com a arte do teatro, fazendo-o acreditar numa realidade imaginária, que parte de valores educacionais tão concretos e importantes como a igualdade, a colaboração e o conceito de família. Ao promover princípios sociais não discriminatórios, possibilita uma visão mais consciente e abrangente da realidade, abrindo caminho à tolerância.

Também no âmbito da programação cultural da Feira do Livro, a artista plástica Élia Ramalho, em residência artística na Associação Arte à Parte, dinamizou com um grupo de crianças, no passado dia 26 de Maio, a oficina “Histórias com Arte”. Esta iniciativa incluiu a apresentação de uma história sobre a vida e obra do pintor Vincent Van Gogh, tendo como mote uma das suas obras mais conhecidas, “Doze girassóis numa jarra”; a realização de um trabalho de expressão plástica (pintura) e a realização de uma sementeira individual de girassóis.

 

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