Sempre noiva, uma criação de Daniel Gorjão com texto de Cátia Terrinca, terá a sua ante-estreia no próximo dia 4 de Maio no âmbito do Ciclo Sala Experimental. Esta mostra decorre na sala com o mesmo nome e terá espectáculos de dança, teatro e performance, apresentados entre 19 de Abril e 13 de Maio. Jean Paul Bucchieri, consultor para a programação do Teatro Municipal de Almada, é o responsável pela selecção dos espectáculos apresentados, sendo esta uma oportunidade única para os jovens criadores nacionais mostrarem o seu trabalho em estreia absoluta no TMA.
Protagonizado por André Patrício, Joana Cotrim e Fernando Tavares, o espectáculo “é uma experiência que fala e reflecte acerca do conceito de inconcretização, do corpo-nação que um dia faliu”. “Sempre noiva é o amor não concretizado de uma mulher. É o corpo que um dia foi ágil e hoje não concretiza o movimento. São as palavras soltas que não se encontram numa frase. Sempre noiva são as pedras do fumeiro que teimamos em caiar de branco. Podemos viver sem a pressão moral e social de concretizar objectivos e ambições? E se nunca concretizarmos o amor, a família, os filhos e os livros, a fortuna e a arte? E se não nos concretizarmos na vida? E se não nos concretizarmos no corpo?”, lê-se na sinopse do espectáculo.
“Sempre noiva” é um work-in-progress, ou seja, esta primeira experiência de contacto com os espectadores servirá para “absorver” dinâmicas e diferentes perspectivas de controlo do público sobre o espectáculo, contribuindo assim para o processo criativo final. Isto porque os espectadores terão o controlo sobre o que pretendem ver, uma vez que em grupos de quinze, entrarão numa sala escura, iluminada apenas por lanternas que serão distribuídas aos mesmos. O resultado final poderá ser visto no Teatro Taborda, em Outubro.
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