O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis defendeu, na abertura do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações (AEEASG), a «criação de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais solidária».
«A família é fundamental na resolução de problemas porque é nela que encontramos um porto seguro», afirmou Hermínio Loureiro, frisando que «no município de Oliveira de Azeméis temos uma particular preocupação pelos maiores e neste sentido vamos continuar apoiar as Instituições Particulares de Solidariedade Social».
As ações do Ano Europeu estão concentradas num conjunto de atividades que contribuem para a participação cívica e social dos idosos promovendo a sua interação com as gerações mais novas.
O programa arranca no dia dois de março na freguesia de Ossela com a primeira sessão das «Tardes Maiores», uma iniciativa que visa estimular a socialização, o reforçar de laços de amizade e combater o isolamento.
Segundo Gracinda Leal, vereadora da ação social, «assinalar o Ano Europeu é celebrar a vida e reativar valores como a família e a solidariedade».
«Viver a longevidade é já uma grande vitória», disse.
«O programa pretende constituir-se num veículo crucial de envelhecimento ativo ao criar mecanismos facilitadores do acesso a atividades culturais, recreativas, desportivas e de lazer», acrescentou.
«Envelhecer ativamente implica ter uma atitude pessoal de otimismo perante a vida», aconselhou Gracinda Leal antes de José Borges Batalha, presidente da Federação das Instituições da Terceira Idade (FITI), ter defendido que «a problemática do envelhecimento deve ser encarada como uma mudança pelo que é fundamental atuar no sentido de dar mais vida aos anos, através da participação social e da promoção consequente da longevidade ativa».
Na sessão de abertura estiveram ainda António Grifo, presidente da Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis (FAMOA), e Leopoldina Pinho, coordenadora da zona norte do Movimento Vida Ascendente – Movimento Cristão de Reformados.