Gondomar, Sociedade

Projeto 100.000 Árvores em Gondomar

Terminada a primeira época de plantação em Gondomar no âmbito do Projeto “Futuro – 100.000 árvores”, que se iniciou em janeiro, há a elencar a dinamização de 12 ações de plantação na área florestal das Serras de Santa Iria e Banjas (nas freguesias de Medas e Melres, respetivamente) com o apoio de 268 voluntários – entre os quais elementos da comunidade escolar e do Banco Local de Voluntariado. Nestas ações foram plantadas 1.400 árvores (Carvalhos e Ácer).

Das várias iniciativas no terreno, a destacar a ação realizada na manhã de sábado, dia 18 de fevereiro, na Serra das Banjas. Estiveram presentes, nesta ação, 65 voluntários da Área Metropolitana do Porto – que ajudaram a plantar 450 Carvalhos. De realçar que nesta iniciativa, para além de várias outras do Projeto “Futuro – 100.000 árvores”, também esteve presente o Vereador do Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Gondomar, Joaquim Castro Neves. Que, seguindo o exemplo dos restantes voluntários, também ajudou a plantar algumas das árvores.

De relembrar que este projeto, dinamizado pelo Centro Regional de Excelência do Porto, pretende atingir, até 2015, um total de 100 mil árvores autóctones plantadas na Área Metropolitana do Porto. Tais árvores estão a ser plantadas em áreas ardidas (ou que necessitam de conversão com vista à melhoria da qualidade do ar e da biodiversidade). Em paralelo pretende-se, como no caso que se verifica em Gondomar, promover o voluntariado.

No caso específico de Gondomar, o Projeto “Futuro – 100.000 árvores” tem ainda como objetivo adicional criar faixas que interrompam a monotonia da monocultura de eucalipto (que domina zonas consideráveis), usando folhosas que permitem o ensombramento e a segurança para a circulação de viaturas em situação de fogo.

O Projeto “Futuro – 100.000 árvores”, promovido em Gondomar pelo Pelouro do Ambiente, conta com o apoio do Gabinete Técnico Florestal da Proteção Civil, da “Portucalea” e da equipa de Sapadores Florestais – que, habitualmente, efetua a vigilância e silvicultura preventiva das faixas de gestão de combustível.

O conjunto de ações deste projeto permitirá, indicam os estudos, anular (ao longo dos próximos 40 anos) mais de 20 mil toneladas de dióxido de carbono da atmosfera.

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