Póvoa de Lanhoso, Sociedade

Ateliês de arqueologia experimental na Póvoa de Lanhoso

No âmbito da estratégia para suscitar o interesse dos mais novos pela arqueologia, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do gabinete de Património, vai proporcionar a um grupo de alunos/as uma “incursão” pela pré-história, época em que só se usava as mãos para modelar o barro.

 

Assim, os dois ateliês de arqueologia experimental previstos estão agendados para os próximos dias 15 e 16 de fevereiro, na Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, sendo que os/as participantes vão poder expressar através das mãos os seus dotes para a olaria.

 

As peças que resultarem destes ateliês ficarão a secar por um período de três semanas, para serem posteriormente cozidas em soenga, forma primitiva de cozer a cerâmica, que tem uma recriação agendada para o dia 9 de março, pelas 9h00, na Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso.

 

Esta cozedura da cerâmica em soenga é aberta a toda a comunidade, permitindo a todos os interessados assistir a este processo da altura da pré-história e cada vez mais raro de acontecer, nos tempos atuais.

 

De lembrar que as sociedades de caçadores – recoletores nómadas da pré-história sofreram profundas transformações económicas-sociais, tecnológicas e culturais que se desenvolveram por um longo período de tempo.

 

A adoção da agricultura foi a transformação mais significativa, permitindo-lhes um modo de vida sedentário e elevados acréscimos no volume de produtividade, tornando-se necessário armazenar os excedentes para os períodos mais críticos. A assimilação da olaria contribuiu para melhorar as condições de armazenamento e transporte dos cereais.

 

As peças cerâmicas do neolítico tinham, inicialmente, formas e decorações simples que foram evoluindo para formas complexas, com pastas e cozeduras diferenciadas. Recorrendo ao fogo para cozer o barro, foi possível o aperfeiçoamento e a durabilidade das peças.

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