Vila Franca do Campo tem um Banco Solidário, iniciativa do pelouro de ação social da Câmara Municipal, liderado pela Vice-Presidente Dra. Nina Rodrigues Pinto.
Na cerimónia inaugural, que decorreu hoje de manhã, nas instalações do Banco Solidário, situadas no edifício municipal onde estava instalado o tribunal, ao Largo do Município, Nina Rodrigues Pinto falou sobre as vantagens que esta nova estrutura de apoio social representa para os munícipes carenciados, permitindo agilizar a redistribuição de bens doados, entregando-os a quem deles necessita.
A Vice-Presidente Vilafranquense referiu que se vivem tempos de grandes dificuldades sociais, que exigem das instituições uma resposta adequada, acrescentando que a área de ação social da Câmara, para além de identificar carências, tem que intervir rápida e diretamente.
Nina Rodrigues Pinto revelou que a Câmara é cada vez mais procurada por munícipes em situação de grave carência, para os quais a resposta institucional já não é, por si só, suficiente, daí ter enveredado pela via mais direta da intervenção solidária, apelando à solidariedade dos cidadãos e das instituições que podem dar, para que colaborem e deem, permitindo que os que precisam efetivamente, recebam.
A terminar a sua intervenção, a Vice-Presidente apresentou a nova secção da área social na página eletrónica da Câmara Municipal, onde todos poderão encontrar informações e notícias sobre as iniciativas no âmbito do Banco Solidário e também, futuramente, sobre outras iniciativas que a Câmara se prepara para lançar na área, como o Cartão do Idoso e o de Famílias Numerosas, com vários benefícios e descontos em taxas e serviços municipais.
O Presidente da Câmara, por sua vez, realçou o valor de iniciativas como o Banco Solidário numa altura tão difícil para tantas famílias e reiterou o empenho da autarquia na afirmação dos valores humanistas, cristãos e socialistas que sempre o nortearam.
António Cordeiro, na sua dupla qualidade de Presidente da Câmara e Provedor da Santa Casa da Misericórdia, fez questão de afirmar que não vai deixar ninguém passar fome, apesar das condições adversas que enfrenta na sua autarquia “onde está a pagar as pesadas dívidas que encontrou” e que não dão grande margem a que se empreguem os recursos na assistência social aos casos aflitivos de pobreza que se lhe dirigem.
O Presidente da Câmara aproveitou a ocasião para referir o grande serviço de assistência que a Santa Casa tem vindo a prestar às camadas mais fragilizadas da população, como são os idosos, as crianças, os deficientes e os toxicodependentes, reafirmando que todos devemos unir esforços para fazer face às condições difíceis provocadas por políticas capitalistas desenfreadas, impostas pela troika e pelo governo central.
Por sua vez, o Diretor Regional da Juventude, Engº Bruno Pacheco, usando da palavra na qualidade de representante do Governo Regional, enalteceu a iniciativa da autarquia da “primeira capital da ilha”, que mais uma vez dá um bom exemplo dos valores solidários que deverão presidir à nossa vivência.
Bruno Pacheco apelou aos jovens que colaborassem nas iniciativas solidárias, à semelhança do que muitos já fazem, exemplificando que se cada um dedicar uma hora do seu dia a iniciativas de voluntariado, essas horas representarão uma mais valia notável para todas as iniciativas que se destinam a apoiar quem precisa.