Cultura, Santa Comba Dão

Palavras à Solta no Espaço Internet de Santa Comba Dão

      O primeiro andar do Auditório Municipal de Santa Comba Dão foi palco, na noite do passado Sábado, dia 04 de Fevereiro, da iniciativa Palavras à Solta promovida pela Câmara Municipal através do seu Sector Cultural.

      Esta primeira sessão, subordinada ao lema “Vamos Dar Voz à Poesia, Vamos Ouvir Uma Melodia”, teve como principal objectivo sensibilizar a população santacombadense para a cultura em forma de arte e literatura, juntando num mesmo espaço poesia declamada por convidados e música a cargo da Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão.

      Palavras à Solta iniciou-se pelas 21 horas e contou com a presença de um vasto público que escutou atentamente a declamação de poemas originais e de autores portugueses e estrangeiros partilhando experiências, saberes e o gosto pela leitura de obras poéticas clássicas e contemporâneas com o público presente.

     Participaram nesta iniciativa, Francisca Gomes, responsável pelo Sector Cultural da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, que declamou os poemas Poesia É da sua autoria e Eu Talvez Não Tenha Muitos Amigos de Vinicius de Moraes e Isabel Leitão, docente de Português da Escola Secundária de Santa Comba Dão, que brindou o público com os poemas Instante de José Carlos Ary dos Santos, Quando de Sophia de Mello Breyner Andresen, Poema Para Galileu de António Gedeão, Cântico Negro de José Régio e Aqui de Daniel Filipe.

     Esta sessão de poesia contou, ainda, com a presença de um grupo de jovens declamadores com os textos Nem Tudo É Fácil de Cecília Meireles, Quasi de Mário de Sá Carneiro, Qualquer Música de Fernando Pessoa e Há Em Mim Um Mundo Por Descobrir de Paula Francisca e de Telma Coelho, bibliotecária na Biblioteca Municipal Alves Mateus, que declamou as poesias A Idade dos Porquês de Alice Gomes, Vi Jesus Cristo Descer À Terra de Alberto Caeiro, Dies Irae de Miguel Toga e Ensinamento da Avó Rosa Amélia de Martin Neemoller.

      A noite de poesia terminou com as participações de Vitor Carreira, poeta de Carregal do Sal que partilhou poesias da sua autoria com a plateia e de Filipa Duarte, poetisa natural de Tondela que declamou Enquanto Quis Fortuna Que Tivesse de Luís de Camões, Dulcineia de Gouveia Osório, Lira IV de Tomaz Antonio Gonzaga, Romeu A Julieta de José Saramago, O Teu Riso de Pablo Neruda, Para Atravessar Contigo O Deserto do Mundo de Sophia de Mello Breyner Andresen, Eu de Florbela Espanca e Adoro ser Poeta!, um poema da sua autoria.

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