Oliveira de Azeméis, Sociedade

Serviço de apoio ao consumidor de Oliveira de Azeméis com procura elevada em 2011

Oito dezenas de pessoas com problemas de endividamento recorreram, em 2011, ao Serviço de Informação e Apoio ao Consumidor (SIAC) de Oliveira de Azeméis.
Segundo o relatório anual, 82 indivíduos solicitaram o apoio do SIAC sendo o endividamento, agravado pela crise financeira das famílias, a segunda causa das reclamações/informações dos últimos 12 meses.
O sector das telecomunicações (internet, telefone e TV) e o endividamento dominaram o número de atendimentos em 2011, seguindo-se as queixas ao nível dos serviços de eletricidade e gás.
O número de reclamações e informações passou de 65 para 288 no último ano, um aumento de 443% relativamente a 2010. Nas mediações de conflito de consumo também se verificou um acréscimo de 20 mediações em 2010 para 34 em 2011.
«O número de atendimentos e de resolução de conflitos revela que o consumidor necessitava de uma entidade local que defendesse os seus direitos, uma lacuna que deixou de existir com a criação do SIAC», afirma o presidente da autarquia, Hermínio Loureiro.
«Com os resultados agora conhecidos o consumidor está, sem dúvida, mais defendido quer no apoio que lhe é prestado diretamente, quer no encaminhamento dos seus processos», disse, acrescentando que «esse apoio se justifica ainda mais numa altura em que as famílias atravessam maiores dificuldades financeiras devido à atual crise».
O maior número de reclamações foi registado em Dezembro (52), mais sete do que em Novembro (45) e mais 20 do que em Outubro (32). A freguesia com mais reclamações/informações foi Oliveira de Azeméis (88) seguindo-se S. Roque (31) e Cucujães (25). O Serviço de Informação e Apoio ao Consumidor foi ainda procurado por 88 munícipes de concelhos vizinhos.
No que se refere às entidades que motivaram queixas dos utentes elas situam-se ao nível do arrendamento, condomínios, ex-SCUT, endividamento, telecomunicações, banca, seguros, mercados imobiliário e automóvel, eletricidade, gás, serviços do Estado, empresas e serviços, vestuário/lavandarias, serviços de saúde, informática, eletrodomésticos, construção civil, comércio, restauração, viagens e publicidade enganosa.
Os dados constantes do relatório apontam, para uma taxa de sucesso de 70% nos processos de mediação de consumo. Os serviços públicos estão no topo das reclamações resolvidas em 2011 pelo SIAC que situou o tempo de resolução dos processos de mediação de consumo entre os 10 dias e os seis meses para uma taxa de sucesso de 70 por cento. Já no que concerne ao tempo de resposta aos pedidos de informação este alternou entre um e os três dias.
Na avaliação da satisfação do consumidor, o SIAC leva nota elevada na qualidade da informação prestada e ao nível da competência e conhecimentos técnicos e «muito bom» na avaliação global do serviço prestado.
Além do apoio direto ao cliente, o SIAC desenvolveu outras ações: criação do provedor eletrónico do consumidor, disponível em www.cm-oaz.pt, ações de formação sobre literacia financeira e gestão do orçamento doméstico, criação do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado em parceria com a associação DECO, ação de sensibilização sobre a Televisão Digital Terrestre, visita de estudo de sensibilização sobre os direitos e deveres dos consumidores e divulgação de campanhas da Direção Geral do Consumidor e ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações.

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