Os municípios de Vila Real de Santo António, Alcoutim e Castro Marim iniciaram, esta terça-feira, uma campanha junto ao posto fronteiriço da Ponte Internacional do Guadiana, informando os automobilistas oriundos da Andaluzia de que não necessitam de pagar portagens para chegarem a qualquer um destes três concelhos do Baixo Guadiana.
A acção foi levada a cabo depois de um conjunto de comerciantes de Vila Real de Santo António ter solicitado à autarquia vila-realense para que tomasse medidas para travar as significativas quebras de visitantes oriundos da Andaluzia, desde que entraram em vigor as portagens na Via do Infante, a 8 de Dezembro.
Para levar a campanha por diante, uma equipa da Associação de Desenvolvimento da Baixa de Vila Real de Santo António vai estar, nos próximos dias, em permanência, junto ao posto de fronteira, informando os automobilistas espanhóis que não necessitam de comprar nenhum dispositivo para entrar no país e que terão à sua disposição duas saídas gratuitas na A22 (Castro Marim/VRSA e Altura/Monte Gordo), como sempre sucedeu.
O período escolhido para esta acção coincide com a época em que o Algarve é visitado por muitos espanhóis para férias de fim de ano ou em que muitos andaluzes recorrem ao comércio português para comprar os presentes de Reis.
Para aumentar a eficácia da comunicação, os municípios criaram um folheto informativo trilingue (castelhano, inglês e português) onde se explicam quais as alternativas gratuitas à Via do Infante e se destaca que nada mudou na forma de chegar a Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António, não sendo, por isso, necessário comprar qualquer título.
Está igualmente prevista a realização de uma campanha junto dos meios de comunicação da Andaluzia, desenvolvida em conjunto com os comerciantes do Baixo Guadiana, sob o lema «Cruzar a fronteira é grátis».
A estratégia de comunicação será acompanhada pela colocação de outdoors em Ayamonte, Huelva e Sevilha e pela distribuição de folhetos informativos junto das cidades espanholas mais próximas da fronteira portuguesa, onde a imprensa andaluza tem evidenciado a falta de informação sobre as formas de utilizar a Via do Infante.
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