As obras de restauro do Retábulo da Capela do Rebelo já estão concluídas. A inauguração aconteceu no passado sábado, dia 17 de Dezembro, pelas 11h00, e contou com a presença do edil mangualdense, João Azevedo, do Cónego Seixas, do director-geral da Citroën, João Mottosinho, do director financeiro da Citroën, Elísio Oliveira, da Presidente da Assembleia Municipal, Leonor Cardoso, do Vereador da Cultura, João Lopes, da empresa «Ouro Fino», Mestre Jorge Pereira, bem como várias personalidades mangualdenses ligadas a associações de defesa do património cultural.
O Coordenador do Gabinete de Gestão e Programação do Património e Cultura da Câmara Municipal de Mangualde, António Tavares, começou por explicitar todo o processo de intervenção efectuado no retábulo. De seguida tomou a palavra o Cónego Seixas, que aludiu à necessidade de transmitir um legado religioso e cultural aos vindouros. Seguiu-se a intervenção do director da Citroën, congratulando-se pelo facto da marca que representa se aliar às boas causas da comunidade onde se insere.
O edil mangualdense, João Azevedo, agradeceu à Citroën o seu apoio e intervenção, sublinhando a necessidade de preservação dos valores mais altos e de memória, porque «estes são os valores mais essenciais que deveremos preservar para as gerações vindouras, nunca nos podemos esquecer de manter o nosso património cultural para que os nossos filhos e netos os possam usufruir em condições plenas. Isto é um dever que temos todos».
POLÍTICA DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL
A empreitada, iniciada no passado mês de Novembro, integrou-se na política de gestão do património cultural da Câmara Municipal com o objectivo de salvaguardar um imóvel de interesse público que inspirava já a necessidade de cuidados de conservação do retábulo e da imaginária do interior da capela. Os custos da obra foram suportados pela PSA (Citroën) e o restauro foi entregue à empresa especializada “Ouro Fino”, do Mestre em Conservação e Restauro Jorge Pereira.
A Capela do Rebelo é arquitectonicamente uma obra do estilo barroco, do séc. XVIII. O seu interior ostenta um belíssimo retábulo no altar-mor, do estilo Rococó (fase final do estilo barroco), de onde sobressaem os marmoreados policromados sobre madeira e uma colunata lateral que anuncia já a tendência que no século XIX vem a ser a grande característica da arte integrada e da arquitectura, o neoclássico.
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