Cultura, Póvoa de Varzim

“Handjobs” – Exposição de Esgar Acelerado, na Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim

De 11 de Novembro a 10 de Dezembro, a Biblioteca Municipal irá receber uma exposição de ilustração e pintura de Esgar Acelerado, intitulada “Handjobs”. A inauguração será às 22h00 do dia 11 de Novembro.

Nos restantes dias, poderá visitar a mostra no horário de funcionamento da Biblioteca (de segunda a sexta-feira das 9h00 às 19h00 e sábados das 14h00 às 18h00).

 

Esgar Acelerado

Formou-se em Pintura na Escola de Belas Artes do Porto. É dono da editora LowFly Records, onde editou nomes como Bonnie Prince Billy (Will Oldham), Jad Fair, Anomoanon, Clockwork ou US Forretas Ocultos. Assinou os argumentos das pranchas semanais de Superfuzz, no jornal BLITZ, compiladas em álbum pela Devir. Fez ilustrações, BD e design para várias publicações, entre as quais Diário de Notícias, Mondo Bizarre, BLITZ, Luke, Stripburguer, Público, Vozes, Inútil ou 365 e foi presença habitual nos Guias de Ilustração Portuguesa (Bedeteca de Lisboa). Mentor da revista CRU (e do já extinto serviço de BD via e-mail CRU online) foi, também, um dos criadores dos Estúdios ArtVortex.

Produziu capas de discos (para editoras de vários países), cartazes, serigrafia e pintura. Expôs na Galeria Sto António, Sput&Nick, Cooperativa Árvore, FNAC, Artes em Partes, Maus Hábitos, Carbono, Plastic, Galeria Zé dos Bois, Salão de BD do Porto, Fantasporto, Festival Intercéltico, Festival de Jazz do Porto, Maison des Arts de Laval (Canadá), Livraria Index, Festival de BD da Amadora, Biblioteca Almeida Garrett e Livraria Arquivo, entre outros. Está representado em colecções privadas em Portugal, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá, Holanda, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. (www.mr-esgar.com / esgar@mr-esgar.com)

 

Sobre a exposição, valter hugo mãe escreveu:

As mãos que fazem também parecem ter o ofício de ver, de sentir, parecem transportar muito mais do que apenas matéria.

As mãos, como ponto primeiro da chegada de um corpo ao outro, são a mais harmoniosa das complexidades, e abrem-se como flores tanto quanto se fecham como pedras ou meninos a dormir.

O trabalho das mãos é tão preciso quanto despreocupado, tão suave quanto agressivo, são para o bem e para o mal, completam e libertam. Pelas mãos se fez a humanidade.

Se fechadas parecem conter a escuridão, abertas servem luz, transparecem nas palmas apenas o gesto, são apenas o gesto. E o gesto manifesta o código mais absoluto, o código desmascarado. Expor as mãos é como expor quem se é. Partilhar quem se é. Ser-se com os outros. Antes das palavras, antes do pensamento. Apenas o corpo e o primeiro lugar tangível de chegada ao outro.

A exposição do Esgar Acelerado explica isso mesmo. A amplitude das mãos, ainda que por definição pareçam tão breves, tão definidas. (Setembro 2011)

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