Póvoa de Lanhoso, Sociedade

Coprodução “Cegarrega” de 13 a 15 de outubro na Póvoa de Lanhoso

“Cegarrega” é o nome da hilariante comédia para toda a família, que tem estreia nacional agendada para o próximo dia 13 de outubro, pelas 21h30, no auditório de Fontarcada (antigas instalações do ISAVE), na Póvoa de Lanhoso.

 

Resulta de uma coprodução entre o Teatro Invisível, o Teatro da Trindade, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso (através do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso e do Theatro Club) e a Fundação Inatel.

 

Dois textos que fazem parte do plano nacional de leitura (“Os Bichos” e “O Romance da Raposa”) de autores máximos da língua portuguesa (Miguel Torga e Aquilino Ribeiro) servem a dramaturgia e os diálogos, assentes numa estrutura base de uma peça de comédia francesa. A adaptação é de José Azevedo e a direção é de Pedro Giestas. Este espetáculo destina-se a maiores de seis anos.

 

Outras apresentações estão agendadas também para os dias 14 e 15 de outubro, pelas 21h30, no mesmo auditório de Fontarcada. Os espetáculos dos dias 13 e 14 são promovidos respetivamente pelos Agrupamentos de Escolas do Ave e Prof. Gonçalo Sampaio.

 

Para além de ser um espetáculo disponível para itinerância nacional, sobretudo junto dos mais jovens, esta coprodução, direcionada para todos os tipos de público, tanto permite um estudo mais aprofundado da literatura portuguesa daqueles dois autores, como também assistir a um grande espetáculo de comédia. Para além disto, permite, aos atores, uma viagem ao universo popular português, através de dois textos fantástico do mundo das fábulas, e a construção de personagens com grande comicidade.

 

Sinopse

 

Um Rapozão empobrecido assegura à mulher Raposeta de que possui um plano para conseguir comidinha da boa. Vai a casa do Texugo Salamurdo e elogia-o de tal forma que consegue um pato. O Rapozão convida o Texugo para jantar naquela noite, onde haverá pato assado, e ele será pago. O Rapozão vai embora e o Texugo fica a rejubilar-se pelo alto preço pelo qual vendeu um pato tão magrinho. O Rapozão entrega o pato à esposa e, quando o convidado chega para jantar, o Rapozão mete-se na cama e a esposa diz que ele não podia ter comprado pato algum por estar doente há algumas semanas. O Texugo abandona a toca do Rapozão desesperado.

 

Algum tempo depois, os dois encontram-se num tribunal. O Rapozão está precisamente a defender um ex-empregado do texugo que lhe havia roubado galinhas. A confusão instala-se no tribunal quando o Texugo identifica o Rapozão e começa a misturar os assuntos e a meter as patas pelas mãos, ora reclama o pato roubado ora as galinhas. No final, quem acaba enganado é o próprio Rapozão.

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