Sociedade, Vila Real de Santo António

Autarquia de Vila Real de Santo António entrega coletes salva-vidas a todos os pescadores do concelho

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António entregou, esta segunda-feira, coletes de salvação a todos os armadores do concelho, aliviando os homens do mar de uma despesa que teriam de concretizar por imposição da portaria 64/2011, que estipula a obrigatoriedade do uso deste equipamento para todos os pescadores.

 

A distribuição da quase centena e meia de coletes decorreu no Centro Cultural António Aleixo e contou com a presença do presidente da autarquia Luís Gomes e de representantes das duas associações de pescadores do concelho, que fizeram o levantamento das necessidades dos meios de salvamento.

 

A compra do material foi feita através de uma candidatura ao Programa Operacional Pesca 2007-2013 (Promar), liderada pela autarquia vilarrealense, e o seu custo ascendeu aos 6777 euros.

 

A comparticipação comunitária foi de 90 por cento, sendo o restante valor suportado pela Câmara Municipal.

 

A entrega de coletes de salvação aos armadores de Vila Real de Santo António foi mediada pela Associação de Armadores e Pescadores do Porto de Pesca de VRSA, enquanto os armadores de Monte Gordo e Manta Rota foram representados pela Associação de Pescadores da Pesca Artesanal da Baía de Monto de Gordo.

 

Para o presidente da colectividade de pescadores de VRSA José Romão, a ajuda é «bem vinda» em tempo de crise, sobretudo porque os antigos coletes eram «demasiado pesados» e impediam a mobilidade de quem andava no mar.

 

Por seu turno, o presidente da associação de pescadores de Monte Gordo, Adriano Rosa, diz-se igualmente «solidário» com a iniciativa e destaca que verba necessária para comprar os coletes era, neste momento, «incomportável» para os associados que representa.

 

Já o presidente da autarquia de Vila Real de Santo António Luís Gomes refere que, apensar de simbólica, a medida dá resposta a um impositivo legal e visa aumentar a segurança de todas aqueles que dependem do mar.

 

«Em altura de crise, as ajudas fazem-se de pequenos contributos como este, evitando fechar as portas às pessoas. É por isso que, apensar das dificuldades, o nosso concelho está melhor preparado do que outros para vencer a crise», sublinhou Luís Gomes.

 

A obrigatoriedade das embarcações de pesca disporem de meios de salvamento está inscrita no decreto-lei número 9/2011, de 18 de Janeiro, e na portaria número 64/2011, de 3 de Fevereiro.

 

A reconhecida escassez de recursos financeiros dos armadores para a aquisição destes materiais, bem como a importância da actividade da pesca para o concelho, justificaram a aquisição destes equipamentos de segurança com recurso a apoios públicos.

 

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