No Dia 10 de Junho, Dia de Portugal, Mação homenageou os seus Homens que morreram em combate. A organização foi do Núcleo de Abrantes da Liga de Combatentes e da Câmara Municipal.
A Homenagem teve lugar no largo dos Combatentes junto aos dois monumentos que perpetuam a memória dos mortos em combate na Grande Guerra e no Ultramar.
Vasco Estrela, Vice-presidente da Câmara Municipal de Mação agradeceu o gesto e a disponibilidade do Núcleo de Abrantes da Liga de Combatentes que deixou o convite para se juntar às comemorações do Dia de Portugal em Castelo Branco para se juntarem ao Concelho de Mação na homenagem. Refira-se que, em 2009, a Liga foi uma parceira incansável da Câmara aquando da construção do Monumento de Homenagem aos Mortos no Ultramar.
O Presidente do Núcleo de Abrantes da Liga de Combatentes referiu que “esta homenagem aos homens que lutaram não aparece por uma ideologia, por uma convicção, por facciosismo mas sim por Portugal pois um povo sem memória é um povo sem futuro, aliás, podemos também dizer sem presente e sem identidade”.
Carlos Gueifão, membro da Comissão Organizadora da Homenagem prestada em Mação em 2009 aos Combatentes no Ultramar conduziu a cerimónia que concluiu citando a terceira parte da “Mensagem” de Fernando Pessoa intitulada Nevoeiro e que diz “Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro… É a Hora!”. Carlos Gueifão referiu que a história, as lutas, as vidas que se perderam nos devem dar a força para sair, no fundo, do nevoeiro que paira sobre Portugal e que devemos olhar par a última frase do poema e dizer-mos todos “É a hora”, há que dar a volta, há que lutar. Carlos Gueifão referiu ainda a vontade e o dever de continuar, sempre a prestar homenagem aos mortos em combate perpetuando-os e fazendo dos monumentos espaços vivos, com uma memória viva.
No final foram colocadas duas coroas de flores junto aos dois monumentos e foi cantado o Hino de Portugal.
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