A Câmara da Póvoa de Lanhoso aprovou, em reunião de Câmara, a proposta de celebração de uma parceria pública entre o Estado e as Autarquias do Noroeste, que integra, para a gestão da rede de água e saneamento. Com esta nova realidade, os munícipes deixarão de pagar as taxas de ligação dos ramais, que actualmente rondam os 300 euros.
Esta proposta foi aprovada por maioria e segue agora para a Assembleia Municipal, que reúne no dia 20 de Junho. Através desta parceria, a Póvoa de Lanhoso ganha, nos próximos cinco anos, um investimento na ordem dos 10 milhões de euros ao nível da rede de água e de saneamento.
Outra das novidades é de que haverá a criação de uma taxa social para as famílias carenciadas, no âmbito da actualização tarifária, imposta pela entidade reguladora e pelas normas europeias.
“Esta é uma boa decisão para o concelho, mas a gestão da água e do saneamento, essenciais para a qualidade de vida das populações, tem de ser feita em moldes actuais e de acordo com as regras das entidades nacionais e internacionais”, salienta o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista.
A melhoria da qualidade dos serviços; a melhoria da qualidade de vida das populações; o alargamento da cobertura dos serviços; a criação de tarifas familiares; e os gastos mais contidos com os serviços são alguns dos benefícios para os consumidores.
Para as autarquias aderentes, este modelo é um importante plano de investimento associado, com a criação de emprego iminentemente local, libertando ainda meios financeiros para outros fins. Permite combinar, num quadro regional, um importante aumento das taxas de cobertura e uma solução sustentável e duradoura, com a adopção de tarifas socialmente sustentáveis. A evolução de uma situação deficitária para uma situação equilibrada ou mesmo com capacidade de libertar meios financeiros para outras actividades de interesse geral; a manutenção da gestão pública do serviço; e a melhoria das condições de atractividade da região são também vantagens para as autarquias.
Tendo em conta que serão 14 os municípios aderentes vai ganhar-se uma maior eficiência através da escala. Este modelo, que está a ser implantado um pouco por todo o país, vai permitir uma redução das perdas por roturas, através de uma actuação mais eficaz, o que levará à redução do número de ocorrências ao nível de quebras de abastecimento. Fafe, Vila Verde, Vieira do Minho e Vila Nova de Famalicão são alguns dos municípios que já aderiram ou vão aderir a esta parceria.
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