Fotografar sem câmara fotográfica, e obter fotografias azuis. Um «mistério», uma técnica de impressão fotográfica artesanal, com resultados cativantes. «Cianotipia» é o nome desta técnica, desenvolvida em 1842 por Sir John William Herschel, cientista e astrónomo, e que foi um dos primeiros sistemas de cópia de documentos e de impressão fotográfica. A associação «Movimento Fotográfico de Arouca» promove um ateliê de cianotipia, no próximo dia 25 de Junho, a partir das 14:00, na Biblioteca Municipal de Arouca. Esta actividade insere-se no programa da semana das artes do evento «Arouca Mais». Informações e inscrições em http://mfa.arouca.biz/.
Impressão fotográfica histórica e artesanal
Trabalhar com procedimentos artesanais na fotografia é entusiasmante, e quando eles nos possibilitam a vivência do início da história fotográfica, trazendo para o nosso tempo as descobertas feitas lá no século XIX, isso pode ser mágico.
O Blueprint é assim, uma técnica de impressão fotográfica artesanal, também conhecido como Ferroprussiato, Cianótipo ou Cianotipia, e que foi inventado pelo cientista e astrónomo SirJohn William Herschel, em 1842. É possivelmente o primeiro sistema de copiarem documentos, e considerado um dos primeiros procedimentos para impressão da fotografia em papel.
Esta prática não se baseia nos tradicionais sais de prata, mas sim no princípio de que determinados sais de ferro – o ferricianeto de potássio e o ciatrato de ferro amoniacal – são sensíveis à luz ultravioleta. A impressão acontece por fotocontato, quando emulsionamos uma superfície com esses sais ferrosos, e colocamos objectos ou negativos line – de auto-contraste – directamente na superfície, que exposta ao sol ou à luz artificial UV, e depois lavada em água, revela uma imagem de azul intenso muito bonito – que por sinal tende a permanecer com o passar do tempo, já que essa é, das técnicas antigas, uma das que traz resultados dos mais duráveis.
Além disso, a Cianotipia oferece outros atractivos: os químicos que manipulamos não são tóxicos, têm baixo custo, e são estáveis, permitindo um vasto campo de experimentações, que vai desde os tons de azul, até os materiais a serem sensibilizados. Papéis porosos como o Canson, e tecidos como o algodão e a seda, são superfícies que recebem muito bem essa emulsão, daí a possibilidade de a produzirmos em formatos e tamanhos variados.
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