Sociedade

“Espaço criadores” revelou talentos ao mercado da decoração

A 13.ª edição da INTERDECORAÇÃO – Casa, Hotelaria, Decoração e Brinde, que terminou domingo, distinguiu-se por um crescimento de 20% no indicador de visitas internacionais. No total, a feira registou 16 818 visitas profissionais, sendo que 337 vieram de outros países, maioritariamente de Espanha (307), seguido da França e da Holanda. Com 200 empresas presentes, ocupando cinco pavilhões, a tónica dominante da INTERDECORAÇÃO 2011 foi a diferenciação.  

A criatividade continua a ser a ferramenta de trabalho imprescindível de muitos criadores que apostam em peças únicas. «Valeu a pena o esforço. Foi uma corrida contra o tempo para conseguir produzir esta nova colecção, mas as nossas peças surpreendem quem passa», referiu Vera Mateus, a autora da colecção da Dossaquadros exibida na feira.

Outro veterano, o criador Paulo Ramunni, que acompanha as feiras de decoração da EXPONOR há vários anos, com créditos firmados lá fora, onde a sua assinatura é exibida no MOMA (The Museum of Modern Art) de Nova Iorque e de Tóquio, continua a apostar na diferenciação. «O design é o elemento essencial para atrair os compradores e os principais lojistas nacionais», diz Ramunni, que recebe no seu espaço muitos profissionais do sul do País.  

Um espaço a novos criadores 

E se o reconhecimento destes dois criadores já é uma realidade, outros começaram na edição 13 da feira a dar os primeiros passos. Foi a pensar em novos talentos que a organização da INTERDECORAÇÃO criou o espaço “Living Art”, sendo que uma parte deste espaço foi ocupada pela fileira dos novos talentos.

José  Sousa Design, nome comercial com que se apresentou na INTERDECORAÇÃO o jovem criador José Sousa, distinguiu-se pelas peças originais, considerando a «feira um veículo interessante para me dar a conhecer ao mercado».

Outra estreia foi a marca Vandoma, que exibiu a mesa “Infinitas”, uma nova peça de design, desenhada por Paulo Gouveia. Mas, mais do que as peças, a empresa quer deixar a sua marca. «Analisámos o mercado e sentimos que faltava uma marca associada a Portugal, à nossa cultura nacional, que criasse peças baseadas nessa identidade e que prestasse serviços transversais entre sectores de actividade de forma a criar mais-valia aos públicos-alvo», definiu Paulo Gouveia, director de design de equipamento.

No mesmo corredor de talentos, foi ainda possível ver as peças, entre outros, do “Design-entre-aspas”, com as arrojadas propostas de quatro jovens designers que se juntaram para vingarem no mercado profissional. O Living Art segue, com nova roupagem, o mesmo que dizer novos talentos, para a EXPORT HOME – Mobiliário, Iluminação, e Artigos de Casa para Exportação, a acontecer ainda este mês, de 23 a 27, na EXPONOR. 

Do lado oposto da feira, no espaço nobre da EXPONOR, a galeria do Pavilhão 6, discutiram-se as propostas do Ready Mind Hotel. Num ciclo de conferências onde dominaram temáticas como “novos estilos de vida” e a “consciência ecológica, a iniciativa da Ready Mind – Associação sem fins lucrativos para a Reutilização de Resíduos atraiu a atenção de quem passava, destacando-se pela qualidade e motivação de uma equipa multidisciplinar de oradores.

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