Évora, Sociedade

Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo ganha “corpo” – Évora

O Presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto D’Oliveira, e a vereadora Claudia Sousa Pereira foram algumas das entidades que assistiram à cerimónia de assinatura do protocolo de financiamento do Programa Estratégico do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT), que teve lugar esta quarta-feira na Universidade de Évora. 

O SRTT vai ser implementado no Alentejo e na Lezíria do Tejo, por um consórcio de 21 parceiros, entre os quais a edilidade eborense, e prevê um investimento global de 41,8 milhões de euros, dos quais 29,3 milhões são fundos comunitários (co-financiamento de 70 por cento), do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). 

A criação do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA), a localizar em Évora, é uma das vertentes mais importantes do projecto, que engloba também a criação de incubadoras de empresas (em Évora, Beja, Portalegre, Moura, Santarém e Cartaxo) e a transferência de conhecimento e tecnologia para empresas. 

Com o protocolo de financiamento do SRTT assinado, os parceiros podem agora candidatar os seus projectos individuais, que vão também ser apoiados a 70 por cento pelo Programa Operacional da Região Alentejo – InAlentejo, através do FEDER. 

A candidatura do Programa Estratégico foi apresentada pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, líder do Consórcio que lhe dá suporte (Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Beja, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnico de Santarém, CEVALOR, CEBAL, COTR, ICTVR, INRB/INIA, LNEG, LOGICA EM, Sines Tecnopólo, IDERSANT, Câmara Municipal de Beja, Câmara Municipal do Cartaxo, Câmara Municipal de Évora, Câmara Municipal de Portalegre, Câmara Municipal de Nisa, ANJE, NERE-AE, NERBE-AEBAL). 

O SRTT encontra-se estruturado em cinco componentes: 

  1. O Parque de Ciência e Tecnologia (PCTA), que será localizado no Parque Industrial e Tecnológico de Évora, enquanto infra-estrutura de acolhimento e suporte às iniciativas de promoção e transferência de I&DT no quadro do referido sistema regional;

 

    2. O sistema de incubadoras de base tecnológica, cujo objectivo “é a criação de centros de incubação destinados a potenciar o surgimento de iniciativas empresariais inovadoras e de natureza tecnológica”; 
    3. O sistema de infra-estruturas científicas e tecnológicas que visa consolidar e qualificar a oferta regional de tecnologia com base no reforço das competências regionais;  
    4. O sistema de infra-estruturas com forte potencial sinérgico que “assenta num conjunto de iniciativas destinadas a potenciar os impactes gerados pelos restantes sistemas, alavancando e potenciando os resultados dos restantes projectos e, especificamente, do PCTA, nomeadamente no que concerne à ligação e interacção com a malha empresarial da Região Alentejo”;  
    5. O sistema de zonas e parques industriais e tecnológicos que “surge numa óptica de valorização e potenciação de uma estreita articulação entre o SRTT e o tecido empresarial regional, passando pelo estabelecimento de parcerias de colaboração com as suas entidades gestoras”.

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