Cultura, Póvoa de Lanhoso

Concurso premiou melhor fotografia de Outono – Póvoa de Lanhoso

Foram entregues na passada sexta-feira, dia 14 de Janeiro, os Prémios do Concurso de Fotografia “O Outono na Póvoa de Lanhoso”, promovido pela Câmara Municipal através do Pelouro da Juventude e do Espaço Jovem. Ricardo Alves (com o primeiro e o terceiro lugares) e Armando Oliveira (segundo lugar) arrecadaram os prémios monetários previstos. A foto vencedora retrata o rio que passa pelo Centro da Vila da Póvoa de Lanhoso, com folhas caídas à superfície, com destaque para os tons de castanho e de verde.
 O júri foi composto por Fotógrafos Profissionais da Póvoa de Lanhoso. A Vereadora da Juventude, Gabriela Fonseca, entregou os prémios e agradeceu a participação de todos. Concorreram nove participantes (cinco senhores e quatro senhoras) do concelho da Póvoa de Lanhoso. Foram admitidas a concurso 42 fotografias, patentes no Espaço Jovem e que podem ser apreciadas diariamente, de Segunda-Feira a Sábado, das 10 às 18 horas. As perspectivas dos concorrentes foram diversas, mas tiveram principal enfoque na natureza. “Tem aqui outras fotos também muito bonitas, com muita qualidade e que também poderiam sair vencedoras, mas o júri, composto por profissionais desta área, é soberano e fez as suas escolhas”, salientou a responsável pela Pasta da Juventude.         
 
Mais uma proposta do Espaço Jovem.
Esta foi mais uma proposta do Espaço Jovem ligada à arte de fotografar, área que tem demonstrado ser do interesse dos mais jovens, “porque é uma actividade que tem ido de encontro ao gosto dos Povoenses, porque tem havido adesão e interesse pelos concursos de fotografia de que têm resultado trabalhos muito interessantes. Deste concurso sobre o Outono, com as cores características do Outono, desde os verdes aos vermelhos, resultaram imagens muito bonitas”, referiu Gabriela Fonseca. Dar a conhecer o concelho é também objectivo desta iniciativa. “Esta é também uma forma de pôr os povoenses a conhecer melhor o concelho da Póvoa e os seus cantinhos. Ao ver as fotografias, por vezes temos dificuldade em identificar o local apesar de termos a sensação de que conhecemos o concelho, porque já o percorremos todo a pé mais do que uma vez. Mas há sempre novas perspectivas e os fotógrafos têm muito esse cuidado de ir buscar uma perspectiva diferente de determinado espaço”.
 Deverá ser para manter a aposta em iniciativas do género por parte do Espaço Jovem. “Julgo que sim, também é uma maneira de incentivar e apoiar os povoenses – normalmente são os mais jovens que aderem – a desenvolver mais o gosto pela fotografia nem que seja como hobby e, ao mesmo tempo, a verem a Póvoa noutra perspectiva e a conhecerem ainda melhor cada recanto e ajudarem a divulgar o concelho. Já temos pessoas que não são da Póvoa de Lanhoso a participar neste concurso, mas também na  maratona fotográfica, o que é muito benéfico para o concelho”.

Qual foi a primeira inspiração para este concurso?
Sem dúvida, as cores. É uma época do ano que eu adoro. Vou muitas vezes para o Gerês fotografar no Outono e, quando vi que havia um desafio de Outono na Póvoa de Lanhoso, foi tentar conciliar as cores de Outono, as folhas, os tons vermelhos, castanhos, com a imagem de algo simbólico da Póvoa, edifícios ou uma paisagem, uma praça.

A foto vencedora foi captada no centro da Vila…
Foi tirada no rio, no centro da Vila, na praça Eng. Armando Rodrigues. Era um rio de Outono, era um rio cheio de folhas e foi o que me atraiu. Tirei várias fotos àquele sítio, havia algumas que apanhavam uma área maior da Praça, mas o rio atraía-me sempre, com aquele monte de folhas e, se pudesse dar um título a essa foto seria “Um rio de Outono”. Foi uma foto que me deu muito gosto fazer pelo simbolismo que ela própria tinha.

Qual o significado de ver o seu nome reconhecido neste concurso?
Os prémios são sempre um aliciante, mas a fotografia e o realizar-me a fazer fotografia acaba por ser, para mim, sempre o fundamental, independentemente de ganhar prémio ou não. É a realização pessoal, é um gosto que eu tenho de há muitos anos e que dificilmente irá parar.
 Iniciativas como esta ajudam a incentivar os amantes da fotografia e que é

importante que haja oportunidades destas?
 É importantíssimo haver concursos deste género, porque faz com que mais pessoas venham para a fotografia, mostrem o seu olhar e, no final de tudo isto, o olhar de cada um é uma coisa muito própria, porque por muito que a máquina seja muito boa ou muito fraca é o olhar que acaba por se destacar e é uma maneira muito gira de mostrar a Póvoa de Lanhoso numa altura do ano muito bonita também.
 Para mim, esta é a arte do século XXI. É a fotografia, a imagem. Todos nós hoje temos um telefone no bolso que tira fotografias muito boas, as máquinas são cada vez melhores, mas, por muito boa que a máquina seja, há sempre o olhar que as pessoas têm sobre um objecto, uma paisagem, uma cor, um momento. E o registo fotográfico está cada vez mais acessível.

Mas a fotografia tradicional não sai a perder, apesar da evolução…
Exactamente e cada vez mais as pessoas vão começar agora a passar a imagem outra vez para o papel. E essa é uma parte fundamental porque a música tem que ser tocada e a fotografia tem que ser impressa.

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