O Teatro Olimpo, já profundamente enraizado na cultura de Ansião e com actuações e distinções um pouco por todo o País, assinala este Sábado, dia 15 de Janeiro, os seus 14 anos de actividade. Fundado oficialmente a 11 de Janeiro de 1997, o Teatro Olimpo estreou-se a 27 de Março do mesmo ano, no Centro Cultural de Ansião, apresentando a peça O Triunfo das Personagens. Desde então o Teatro Olimpo nunca mais interrompeu a sua actividade, sobretudo itinerante, tendo até hoje marcado presença em mais de 80 concelhos do nosso País.
A encenação de textos próprios é um dos sinais distintivos deste grupo que tem nas obras de Casimiro Simões uma fonte de criatividade e qualidade ao serviço do seu já amplo e excelente naipe de actores. Obras como Jacuzzi, O Triunfo das Personagens, O País dos Decretos ou a agora apresentada Terra Fértil- Um Conto Celta. Além destas, o Teatro Olimpo apresentou já encenações próprias de alguns textos de autores consagrados, como sejam A Casa de Bernarda Alba, de Garcia Lorca, O Doido e a Morte, de Raúl Brandão, Deus Lhe Pague, de Joracy Camargo e, mais recentemente, o Auto da Índia, de Gil Vicente. Em relação a esta última refira-se que proporcionou ao Teatro Olimpo, a 2 e 3 de Outubro de 2010, a representação da zona Centro na final do Concurso Nacional de Teatro do INATEL.
Agora, 14 anos depois dos primeiros passos, o Teatro Olimpo apresenta-se na que tem sido a sua casa de sempre: o Centro Cultural de Ansião. A peça Terra Fértil- Um Conto Celta é apresentada pelas 21h30, com entrada livre.
A propósito deste conto Celta, convém esclarecer que, antes do Império Romano, os Celtas povoaram o continente europeu, desde a Hispânia à Ásia Menor. Com a implementação das religiões oficiais, a mitologia celta foi despromovida a paganismo. Acto contínuo, caiu no esquecimento, com excepção das actuais Ilhas Britânicas, região que os Romanos não haviam conseguido conquistar totalmente. Eram inúmeros e poderosos os deuses celtas. Todos filhos de uma primordial deusa-mãe, a personificação do nosso planeta. O patriarca que liderava as divindades da terra firme era o deus da sabedoria, Dgada. Empunhando um bastão mágico, governava a sua comunidade divina, permanentemente em guerra com os rivais e incomodativos deuses do mar. As divindades terrenas eram ainda protegidas por um exército comandado por três deusas guerreiras: Morrigan, Macha e Modron. Belenos, o deus do fogo, também participava nessa guerra, cuspindo ininterruptamente contra o inimigo, as suas enormes e mortíferas bolas de fogo. Entretanto, a visita de Lugos, o deus do sol, provoca uma verdadeira reacção em cadeia, levando os restantes deuses a reflectirem sobre o seu próprio destino, o futuro da terra e as origens da humanidade…
A corporizar este enredo temos um elenco constituído por João Pedro Gama, Catarina Reis, Casimiro Simões, Sónia Valente, Wilson Subtil, Liliana Sá, Sílvia Ferrete e Fernando Silva. A luminotecnia e a sonoplastia estão a cargo do técnico Carlos Duarte enquanto a produção é da responsabilidade de Daniela Neto. Um espectáculo que conta com o apoio do município de Ansião.
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