Sociedade, Valongo

Fórum de Ermesinde mostra “Volver Paisagem” de Domingos Loureiro – Valongo

O Fórum Cultural de Ermesinde será palco da exposição de pintura “Volver Paisagem”, da autoria de Domingos Loureiro, um jovem artista natural do concelho de Valongo. A mostra que revela uma nova forma de trabalhar do autor – pintura em vidro – estará patente de 15 de Janeiro a 27 de Março. A inauguração está marcada para as 17h00 de 15 de Janeiro.

Domingos Loureiro é  um jovem artista da geração da primeira década do século XXI, natural do Concelho de Valongo, já com um inquestionável reconhecimento no campo das Artes Plásticas. Licenciado em Belas Artes – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e prestes a concluir o Mestrado em Pintura nessa mesma instituição, Domingos Loureiro é um artista premiado, que já participou em inúmeras exposições, individuais e colectivas, em locais de relevante interesse no seio das Artes Plásticas, como é o caso da Arco (em Madrid), da Arte Lisboa, da Bienal de Vila Nova de Cerveira, do Fórum da Maia, entre outros. Também já expôs no Museu Municipal de Valongo e no Fórum Cultural de Ermesinde.

Autor da obra “Arqueologia de um lugar”, que se encontra no Largo do Centenário, em Valongo, Domingos Loureiro tem ainda trabalhos seus em colecções privadas e públicas, em variados países, nomeadamente Portugal, Espanha, França e Alemanha.

O trabalho de Domingos Loureiro é inconfundível, assumindo um misto de gravação (escultura) com pintura mais tradicional. O seu trabalho é marcado pela paisagem, que é tratada através da manipulação de imagens e da sua sucessiva gravação por sulcos em superfícies de madeira, que são depois pintadas.

Para o Fórum de Ermesinde Domingos Loureiro propõe-nos, desta vez, um projecto de pintura distinto do seu restante trabalho, no qual a madeira dá lugar ao vidro. Apenas a temática é mantida – a paisagem. Nas palavras do artista, “a pintura neste projecto nasce do princípio de experimentação pictórica de uma vivência física da Natureza, sendo realizada de modo, aparentemente, expressivo e solto, aproximando-se de um exercício gestual e com interferência do acaso. Só depois de observação atenta, no entanto, se percebe que a sua execução é um processo de grande domínio. O domínio está patente no recurso ao vidro como suporte e na inversão do processo acumulativo de camadas da pintura: a pintura é realizada de trás para a frente, sendo mais visíveis as primeiras camadas do que as últimas, ao contrário do que acontece quando se pinta sobre uma superfície, em que as primeiras camadas são na maioria das vezes completamente cobertas com as camadas sucessivas. Neste processo, a pintura não pode ser retocada, ou sofrer interferências depois de toda a superfície ter sido coberta de tinta.”

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1 comentário

  1. É com enorme orgulho que vejo num jovem valonguense (susanense) evoluir de forma tão positiva e sustentada numa área tão difícil como é a pintura. Os meusd parabéns e votos de continuação de grande sucessos – Rosa Maria Martins

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