“A história estava dentro de mim desde que me conheço.” Estas foram palavras emocionadas de Manuela Ribeiro, na passada sexta-feira à noite, na apresentação do seu livro Rosa e os feitiços do mar.
A autora revelou que o nome das personagens da sua obra são reais e a protagonista, Rosa, existia efectivamente e fascinava-a. Neste sentido, Manuela Ribeiro confessou que este livro “é acima de tudo uma homenagem à minha terra e às suas pessoas”.
Para além de muitos amigos e familiares que encheram o Diana Bar, Manuela Ribeiro contou também com a presença de Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, Isabel Pires de Lima, que fez a apresentação do livro, e João Manuel Ribeiro, da editora Trinta Por Uma Linha.
Entre o público, destacou-se um grupo de alunos do 3º ano da Escola dos Sininhos que abriram a sessão com a apresentação da escritora, “muito criativa”, e com a leitura de Rosa e os feitiços do mar, que consideram ser “uma história original e muito bonita”.
Tal como os mais novos, Luís Diamantino afirmou que gostou muito de ler o livro, reconhecendo que este “fez com que a Manuela revivesse temas da sua aldeia”, o que “deve ter-lhe dado muito prazer”.
O autarca mostrou-se muito feliz pelo “mar de gente” que assistia ao lançamento e anunciou que era o Vereador da Cultura “com mais sorte do mundo” por trabalhar com pessoas, como Manuela Ribeiro, que adoram aquilo que fazem. E dirigindo-se à colaboradora, amiga e escritora acrescentou: “é a terceira noite inesquecível que tens e espero que tenhas mais porque é sinal que nos enriqueces com as tuas histórias”.
Isabel Pires de Lima, que justificou a sua presença pelo prazer que lha dá apresentar o livro de uma antiga aluna e pela quase histórica ligação à Póvoa de Varzim, começou por lembrar o quanto a leitura é uma peça determinante na formação de crianças, jovens e adultos. “Num mundo em nossa formação não termina, a leitura é um dos meios fundamentais dessa formação”, alertou a ex-ministra que considera que o “texto literário faculta o acesso a um nível mais diferenciado e experienciado dos afectos”. Para Isabel Pires de Lima, o “texto literário leva-nos a um exercício permanente de interpretação do mundo” e Rosa e os feitiços do mar “ensina-nos a uma experiência de saberes e facilita-nos a um caminho de singularidades”. A professora referiu que “a história de Rosa é uma experiência de singularidade e de inclusão apesar da diferença”. Na sua opinião, o livro de Manuela Ribeiro diz que “a leitura e a imaginação abrem mundos” e que “na diferença é possível incluirmo-nos”.
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