Cultura, Lamego

Prémio A. de Almeida Fernandes distingue Maria de Fátima Botão – Lamego

     A edição 2010 do Prémio A. de Almeida Fernandes, destinado a reconhecer e incentivar estudos de investigação em História Medieval Portuguesa, foi atribuído à obra A Construção de uma Identidade Urbana no Algarve Medieval – O caso de Loulé, da autoria de Maria de Fátima Botão e edição da Caleidoscópio. A cerimónia de entrega deste galardão, criado para homenagear Armando de Almeida Fernandes (1917-2002), investigador e autor de uma notável obra histórica, decorreu no Auditório Municipal de Ponte de Lima, a 26 de Novembro último, data em que se comemora o nascimento do homenageado.

     Natural de Cascais, Maria de Fátima Botão fez o seu percurso académico na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. A obra premiada apresenta-se num volume de 450 páginas, dividida em três partes, que por sua vez se desdobram em 11 capítulos. A escolha, tomada por unanimidade, foi realizada após os membros do júri terem avaliado 19 títulos, número recorde de trabalhos candidatos desde a constituição do Prémio A. de Almeida Fernandes, reconhecido por diferentes instituições académicas, nomeadamente pela Academia Portuguesa de História.

     Considerando a importância alcançada desde o primeiro ano da sua atribuição, em 2004, os Municípios de Lamego e Ponte de Lima celebraram um protocolo de cooperação, cujo objectivo é galardoar, anualmente e de forma alternada, originais inéditos que incidem sobre a História Medieval Portuguesa. Natural da vila de Britiande, concelho de Lamego, Almeida Fernandes consagrou diversos trabalhos àqueles dois municípios, nomeadamente Intervenção de Lamego na Libertação Nacional (1126-1128), Censual de Sé de Lamego (séc. XVI) e Toponímia de Ponte de Lima.  

     Francisco Lopes e Victor Mendes, respectivamente autarcas de Lamego e Ponte de Lima, presidiram à cerimónia de outorga do Prémio, na qual marcaram presença na Mesa de Honra, para além da autora da obra premiada, Flávia Fernandes, em representação da família, Carvalho Homem, na qualidade de presidente do júri, e Jorge Ferreira, da editora Caleidoscópio.

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