Marinha Grande, Sociedade

Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial – Marinha Grande

O júri da Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial reuniu no dia 24 e 25 de Setembro de 2010, para apreciação das obras a concurso.

Na conferência de Imprensa que decorreu no dia 24, estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande Álvaro Pereira, a Vereadora da Cultura Cidália Ferreira, o Júri, constituído pela a Escultora Luísa Gonçalves directora da Cooperativa Árvore, a pintora Emília Nadal da Sociedade Nacional de Belas Artes, o crítico de arte e director da publicação Umbigo Miguel de Matos, o técnico de reconhecido mérito da Marinha Grande António Noivo, João Prates Director do Centro Português de Serigrafia. Esteve também presente o director artístico do certame João Murillo e a coordenadora executiva Dr.ª Cristina Simões.

Foram recepcionadas 316 obras de vários países (Espanha, Bulgária, Islândia, Dinamarca, França, Angola e outros) de 217 artistas, superando as 238 obras de 163 artistas da última edição da Bienal de Artes Plásticas, sendo esta bienal a mais participada de sempre.

João Murillo salientou a importância da participação de artistas nacionais a residir no estrangeiro que desenvolvem a sua carreira em termos internacionais e com grande projecção.

Destas obras foram seleccionadas 92 para concurso.

O Presidente da Câmara Álvaro Pereira referiu que a Câmara Municipal se preocupa com o bem-estar das pessoas, não só numa vertente económica, mas também social e cultural. Álvaro Pereira acrescentou que esta aposta leva o município para além do vidro, dos moldes ou plásticos, a promover um conjunto de acções e acontecimentos com muita qualidade.

A Bienal tem em 2010 uma dimensão artística mais alargada. A inclusão da palavra “internacional” e do “Design Industrial” traz-lhe uma perspectiva inovadora criando uma parceria entre aquilo que é a manifestação da criação artística e as entidades empresariais da região.

 Esta edição tem como objectivo promover as sinergias que podem ser criadas entre os vários artistas, não só os que se encontram a concorrer à Bienal mas outros que em simultâneo participarão na Feira Internacional de Arte e visitarão a instalação interactiva de Miguel Chevalier, as homenagens aos artistas Diamantino dos Santos e Cruzeiro Seixas, e em todos os momentos da Bienal Internacional de Artes Plásticas e Design Industrial.

A Presidente do júri Emília Nadal, começou por felicitar, em nome pessoal e da Sociedade Nacional de Belas Artes, a Câmara Municipal “pela notável persistência, interesse e empenho que continuam a demonstrar em relação à Bienal”.

Emília Nadal, considera que esta bienal começa a ter uma relevância que é muito importante, algo que é notório pelo acréscimo de artistas que concorreram nesta edição de 2010. A Pintora refere que há igualmente um acréscimo de qualidade, também pela componente didáctica que deve ter, em relação ao publico que cria hábitos de apreciação da arte contemporânea, bem como em relação aos artistas que começam a perceber qual o tipo de caminho, dentro da grande diversidade de expressões artísticas, que uma arte contemporânea deve ter ao nível da qualidade.

A referência ao vidro, um dos pontos essenciais da Bienal e que para o júri tem uma importância fulcral, foi também abordada pelo aumento das intervenções que trabalharam o vidro, levando os artistas a procurar novos processos e linguagens no e sobre o vidro, avaliação na qual a presença de António Noivo como membro do júri, foi essencial.

A escultora Luísa Gonçalves, referiu que o júri foi muito consensual nas suas escolhas, considerando que as obras devem ser um todo, não só pela ideia mas como também pela forma como a mesma é concretizada.

A Câmara Municipal vai expandir e dinamizar o certame colhendo os frutos de sinergias entre os criadores de arte, e uma massa crítica, procurando interagir com todo o concelho, abrindo novos caminhos para os empresários da região e dinamizando em termos culturais, sociais e económicos, não só o concelho, mas como o distrito e a região.

A Bienal está  a crescer e a abrir portas a novas profissões, a um novo tipo de design, a novas respostas para a indústria da região e a outras formas para elevar o concelho da Marinha Grande.

O director artístico, João Murrillo prometeu algumas surpresas mediáticas, referindo que este certame é um evento que merece que sejam criadas expectativas.

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