A peça “Escultura Habitável” em cortiça estará patente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a partir do dia 15 de Julho. Trata-se de uma peça concebida pelo arquitecto Miguel Arruda, com o apoio da Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, desenvolvida no âmbito da iniciativa CCB Fora de Si, da Bienal de Arte 2010 e projecto associado da Trienal de arquitectura de Lisboa.
A peça totalmente revestida com cortiça cedida pela CORTICEIRA AMORIM tem as dimensões 9 x 10 x 5 metros de altura e ficará exposta no Jardim das Oliveiras do CCB até ao final do mês de Outubro.
Na concepção da “Escultura Habitável”, Miguel Arruda focou-se em desenvolver uma obra que despertasse um determinado teor de habitabilidade e a cortiça apresentou-se como uma matéria-prima de excelência para se obter o efeito desejado. Além do revestimento exterior de cortiça, o piso seleccionado para a escultura é o Fibricork, um produto 100% verde, da Amorim Cork Composites.
«”A Escultura Habitável” assume, ao nível do seu revestimento interno e externo, uma temperatura que, considerando o plano da opacidade, faz da cortiça o material mais apropriado. Efectivamente, a qualidade física da sua superfície externa “casca” e da sua superfície interior “barriga” interpretam de uma forma única aquilo que podemos entender como espaço exterior e espaço interior na arquitectura.», realça Miguel Arruda.
A “Escultura Habitável” tem como objectivo despertar a curiosidade do visitante, que é convidado a habitá-la momentaneamente, a experimentar sensorialmente a cortiça, sentindo a quadridimensionalidade do espaço.
Enquanto solução de revestimento, a cortiça tem-se posicionado como um material associado à inovação e em harmonia com a natureza. Componente integral da construção do Pavilhão de Portugal, em Xangai, a cortiça – uma matéria-prima 100% natural, renovável e reciclável, que se enquadra na perfeição com os novos valores de desenvolvimento sustentável – tem conquistado interesse e uma progressiva projecção internacional.
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