O escritor brasileiro Ferreira Gullar foi o vencedor da 22ª edição do Prémio Luís de Camões, considerado pela crítica a maior distinção entre os escritores lusófunos.
O prémio em causa, no valor de 100 mil euros, foi criado pelos governos do Brasil e de Portugal no ano de 1989. A estrutura do prémio permite que este seja atribuído anualmente, alternando as cerimónias entre os dois países de expressão portuguesa. Este ano, a atribuição foi feita em Lisboa, no último dia 31 de maio, e foi comunicada pela Ministar da Cultura portuguesa, Gabriela Canavilhas.
O jurí reunido para o efeito, constituído por Edla van Steen (que presidiu), António Carlos Secchim (pela parte brasileira), Helena Buescu e José Carlos Seabra Pereira (pela parte portuguesa), Inocência Mata e Luís Carlos Patraquim (em representação dos países africanos de língua ofícial portuguesa), decidiu por maioria premiar Gullar. Foi tomada em conta “a alta relevância estética da sua obra, em especial a poesia, incorporando com maestria tanto a nota pessoal do lirismo quanto a defesa de valores éticos universais”.
Ferreira Gullar, pseudónimo de José Ribamar Ferreira, nasceu em ao São Luís, em Setembro de 1930 e é conhecido pelas suas obras nas áreas da poesia, critica de arte, biografia e tradução. Gullar é ainda memorialista e ensaísta e é o 9º escritor brasileiro a ser distinguido com este prémio.
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