São essencialmente artistas não profissionais, pertencentes à comunidade de Santa Maria da Feira, que protagonizam o espectáculo que terá como palco os claustros do Museu Convento dos Lóios nos dias 27, 28 e 29 de Maio.
«A Feliz Idade» é o nome de um lar de terceira idade fictício, que esconde a condição de envelhecer numa sociedade que não reconhece o valor de quem já não serve no ciclo produtivo e onde as memórias já não são consideradas fundamentais para o futuro, tornando-se uma forma lenta de suicídio.
«Mergulhámos nas memórias dos participantes para procurar o sentido profundo desta faculdade misteriosa do ser humano e encontrámos nas histórias deles imagens comovedoras e fortes, canções belíssimas e conhecimentos surpreendentes», explicou a encenadora, Anna Stigsgaard.
«O cruzar de todos estes elementos tece um espectáculo que ganha vida exactamente porque as pessoas e processos convergem e se entrelaçam no tempo e no espaço – neste caso, a arquitectura de um edifício que é um museu, que tem uma relação estreita com as memórias», acrescentou.
O projecto de teatro comunitário «A Feliz Idade» está a ser desenvolvido com a comunidade local desde Fevereiro, no âmbito do Imaginarius, que se realiza de 27 a 29 de Maio.
A «Feliz Idade» é também o nome de um lar de terceira idade fictício que faz parte do livro «A máquina de fazer espanhóis», de Valter Hugo Mãe, que serviu de inspiração a uma parte deste espectáculo.
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