No dia 7 de Maio, o Município de Vila Real de Santo António, a propósito do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, organiza um Seminário.
No Seminário serão focadas algumas das situações mais preocupantes, a este nível sentidas no nosso país, formas de combater esta realidade e como se deve introduzir esta preocupação na política dos vários países da Europa.
À semelhança do que acontece no resto do país, também em Vila Real de Santo António as situações de pobreza e de exclusão social devido ao desemprego, a problemas relacionados com doenças, às toxicodependências, à relação laboral precária, às baixas reformas e ao endividamento das famílias, são uma preocupação constante.
“É neste sentido que a Autarquia, atenta a todas essas necessidades e desigualdades, nomeadamente no que diz respeito aos mais desfavorecidos e numa perspectiva de promoção social deste grupo de pessoas, no sentido da progressiva inserção social e melhoria das suas condições de vida, tem vindo a implementar serviços e mecanismos de apoio na base da Igualdade, Liberdade e Solidariedade, onde o objectivo último é a construção de uma acção social que tende a melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos e a transformação da estrutura social”, afirma Sílvia Madeira, Vereadora da Câmara de Vila Real de Santo António.
A discussão destes temas assume, para o Presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, “uma grande importância, não só pelo apoio que se pode prestar aos mais carenciados, criando novas medidas e novos modelos de actuação junto da população, mas também porque é preciso impulsionar o desenvolvimento do país, independentemente das medidas levadas a cabo pela Administração Central, e que em grande parte dos casos se revelam insuficientes.
Enquanto autarca deste concelho tenho o dever, para com a população Vila-realense, de procurar meios para conseguir melhorar a sua qualidade de vida e de contribuir para o aumento do índice de crescimento económico-social de Portugal”.
Em jeito de conclusão, Luís Gomes refere ainda que “a dimensão destes problemas é representada pelo número de pessoas afectadas em todo o mundo. É preciso não esquecer que apesar de a União Europeia ser uma das regiões mais ricas do mundo, 17% da sua população não tem os meios necessários para satisfazer as suas necessidades mais básicas, como nos relatam os dados da Comissão Europeia.”