Conhecer a evolução da secagem, moagem dos cereais, a produção do pão de Ul mas também sensibilizar para a educação ambiental são as facetas do parque molinológico de Oliveira de Azeméis que é inaugurado esta sexta-feira.
O projecto, impulsionado pela autarquia, é um «museu vivo» associado à arqueologia industrial, ao fabrico tradicional do pão e à evolução da indústria do descasque de arroz.
O parque é constituído por três núcleos que visam dar uma perspectiva generalizada do que foi a principal actividade relacionada com a existência dos recursos de água (açudes e levadas) no concelho.
O Núcleo Museológico do Moinho e do Pão, situado no lugar da Ponte da Igreja, na freguesia de Ul, proporciona ao visitante o conhecimento das características da engrenagem e ofícios relacionados com a moagem.
Neste espaço existem edifícios recuperados onde é possível ver ao vivo a moagem tradicional nos moinhos de água ali existentes e a confecção do pão de Ul em forno tradicional.
Um dos edifícios está reservado a espaço de exposição permanente das engrenagens e utensílios associados à moagem e um outro servirá para a apresentação de vídeos e realização de palestras.
A área intervencionada está servida ainda de espaços exteriores para lazer, parque de merendas e espaços de diversão para crianças.
Próximo deste núcleo principal situa-se o núcleo de Adães, um conjunto de moinhos relacionado com o descasque de arroz que fez com que as maiores indústrias nacionais do sector se fixassem no lugar de Adães. A indústria do descasque de arroz foi a evolução do declínio da primitiva moagem de cereais.
O terceiro núcleo, de quatro moinhos, situa-se na vizinha freguesia de Travanca, na margem esquerda do rio Antuã. A localização geográfica de um dos moinhos, com uma ampla frente ribeirinha, permite o desenvolvimento de actividades lúdicas em articulação com a paisagem natural. Este espaço está vocacionado para acções de educação ambiental estando apto para receber grupos de estudantes e visitantes.
O Parque Temático Molinológico, dotado de caminhos e trilhos pedestres, ocupa uma área de 28,5 hectares em espaço aberto aproveitando os moinhos de água existentes na região há mais de dois séculos.
A sua localização estende-se pelas freguesias de Ul e Travanca, servidas pelos rios Antuã e Ul.
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