No passado dia 15 de Novembro, a Galp Energia assinalou o início das actividades de reconfiguração e modernização da Refinaria de Leça da Palmeira com a presença do Primeiro-Ministro, Eng. José Sócrates, do Ministro da Economia e Inovação, Dr. Manuel Pinho, e do Presidente da Câmara Municipal, Dr. Guilherme Pinto.
O projecto que iniciou, cujo investimento previsto é de 315 milhões de euros, consiste na construção de uma nova unidade de destilação de vácuo para obtenção de gasóleo de vácuo (VGO), que também alimentará a unidade instalada em Sines, e ainda uma unidade de viscorredução destinada ao craqueamento térmico suave do resíduo de vácuo resultante, contribuído para aumentar a produção de gasóleos e naftas. Adicionalmente, serão feitos investimentos de melhoria ambiental, nomeadamente através da construção de novas unidades de tratamento de água e de remoção de enxofre. Todos estes novos equipamentos adoptarão as mais recentes e eficazes tecnologias disponíveis no mercado.
Para além deste projecto de conversão, o programa de investimentos da Galp Energia para a Refinaria de Leça da Palmeira, inclui ainda a construção de uma unidade de cogeração que visa a satisfação das necessidades actuais e futuras decorrentes da optimização do sistema refinador, designadamente em vapor e energia eléctrica. A central de cogeração da Refinaria representa um investimento de 110 milhões de euros e entrará em funcionamento em 2011, evitando emissões de cerca de 460 000 toneladas/ano de CO2 a nível nacional.
O programa de investimentos da Galp Energia para a Refinaria de Leça da Palmeira, totalizando mais de 600 milhões de euros contempla a modernização do terminal petrolífero de Leixões, a monobia para descarga de crude, já em funcionamento, diversas melhorias ambientais, programa de melhoria da deficiência energética e a renovação do parque de tanques e dos pipelines da Refinaria.
O Presidente da Câmara congratulou-se pelo investimento que a Petrogal tem feito ao nível ambiental e da segurança. “Com este investimento, a Petrogal declara que, a partir de agora, este pólo não passará a ter momentos de desatenção. A Petrogal decidiu, por largos anos, o seu futuro em Matosinhos.”