O produtor brasileiro Eutímio Carvalho, de Salvador da Baía, expressou “muita esperança” em estar ligado a uma co-produção luso-brasileira que derive da sua passagem por Arouca.
Eutímio Carvalho, que integrou o júri da sexta edição do Festival de Cinema de Arouca – o “Aroucafilmfestival” -, realizada no último fim-de-semana, disse à EDV Informação que durante o certame contactou com realizadores portugueses nesse sentido, esperando agora que surjam “parcerias consistentes”.
“Quando sai do Brasil, um dos grandes propósitos da minha vinda a Portugal foi precisamente tudo fazer para obter parceiros tendo em vista um projecto que, de certa forma, una os países irmãos”, afirmou o produtor.
“A ligação Portugal-Brasil deve ser estimulada também no campo do cinema, como forma de troca de experiências e culturas”, defendeu.
O cineasta sublinhou que o intercâmbio de “duas realidades distintas como são a América Latina e a Europa potencia o sector, abrindo novos horizontes a quem adere”.
O director do “Aroucafilmfestival”, João Rita, já havia referido que a presença de Eutímio Carvalho no festival é “o primeiro passo” para uma iniciativa conjunta, “onde o cinema saia a ganhar”.
“A ideia é que a partir de Arouca se estabeleça uma parceria para futuros projectos que ajudem a desenvolver o cinema no município – já com alguma tradição na ‘Sétima Arte’ – fomentando, ao mesmo tempo, o intercâmbio entre os dois países”, sustentou João Rita, em declarações à EDV Informação na véspera do certame.
Sobre o festival arouquense, Eutímio Carvalho não poupou elogios, considerando que a organização “ultrapassou as suas expectativas”, fazendo votos para que “continue a crescer”.
O produtor brasileiro conquistou com “A lenda da lagoa vermelha”, em 2007, o prémio de segundo melhor filme atribuído pelo público durante o “Aroucafilmfestival”.
