A Câmara Municipal de Matosinhos assinalou no dia 6 de Outubro o Dia Mundial da Arquitectura com a 4ª Edição do Prémio Távora.
Atribuído anualmente, o Prémio nasceu da parceria entre a Autarquia, o Centro de Documentação Álvaro Siza e a Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos. Visa homenagear e perpetuar a memória do arquitecto Fernando Távora, falecido em 2005, considerado um dos mentores da chamada “Escola do Porto”.
O Prémio Távora consiste numa bolsa de viagem, no valor de cinco mil euros, para a melhor proposta de viagem de investigação apresentada. Maria Moita, vencedora da 3ª Edição do Prémio, foi convidada a apresentar a conferência intitulada “Arquitectura para o Desenvolvimento. Intervenções de Emergência e de Permanência no Sudoeste Asiático”. A conferência, realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, incidiu em países como Timor-Leste e Sri-Lanka, locais que foram alvo de guerras ou desastres naturais.
Maria Moita é licenciada em Arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Possui uma pós-graduação do Master Metropolis 9 em Arquitectura e Cultura Urbana do Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona e da Universidade Politécnica da Catalunha. Colaborou com arquitectos prestigiados como Álvaro Siza Vieira, José Adrião, Paula Santos, Pedro Bandeira e Vítor Figueiredo. Actualmente, a arquitecta está a concluir um mestrado, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa, em “Desenvolvimento, Desafios Mundiais e Diversidades Locais”.
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