Arouca, Economia, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Porto, Póvoa de Varzim, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia

AEP vai lançar em 2009 um dos “mais fortes” planos de apoio à internacionalização

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) anunciou hoje que vai lançar em 2009 um dos seus “mais fortes” planos de apoio à internacionalização das empresas, apostando em novos mercados não afectados pela crise financeira.

“O plano de internacionalização da AEP para 2009 será, talvez, o mais forte dos últimos anos, com apostas em mercados para onde estamos a exportar muito pouco e temos que exportar cada vez mais”, afirmou o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, num encontro com jornalistas do Porto.

“É desse apoio que as empresas portuguesas vão precisar”, dado o ténue cenário de crescimento económico interno previsto, defendeu o dirigente da associação.

O presidente da AEP, José António Barros, destacou a aposta no aumento das exportações para o Irão, “um país rico, que tem petróleo e um mercado de 70 milhões de habitantes com um potencial enorme”.

De acordo com o dirigente associativo, o Irão está em fase de grande crescimento e, “neste momento, tem necessidade de tudo”, desde mobiliário a têxteis.

Neste âmbito, a AEP receberá “uma grande embaixada do Irão” no dia 24, incluindo o ministro da Economia, e enviará depois aquele país uma delegação.

Na mira da AEP estão ainda países como Angola, Brasil e Líbia, mercados também “não contaminados” pela crise dos produtos financeiros que atingiu a Europa e os EUA, disse.

Paralelamente, a associação pretende reforçar a aposta, já iniciada, nos mercados dos Emirados Árabes Unidos e da Rússia.

Segundo adiantou Paulo Nunes de Almeida, a AEP é, actualmente, “talvez a associação com uma intervenção mais forte” na Rússia, mas pretende ainda reforçá-la.

José António Barros destacou que a reduzida dimensão das empresas portuguesas torna mais fácil esta necessária “viragem” para novos mercados de exportação, de forma a compensar a redução da procura em parceiros comerciais tradicionais como, por exemplo, Espanha.

“As empresas portuguesas têm que ser ágeis nas exportações e perceber que é preciso mudar completamente os seus mercados tradicionais”, defendeu, acrescentando que tal já está a acontecer, pois, “no 1º semestre deste ano, houve já crescimentos brutais das exportações portuguesas para Angola, Rússia, China, Singapura, Brasil e Suiça, na ordem dos dois dígitos”.

Se precisa de uma empresa para criação de sites profissionais pode contactar a empresa Livetech

Artigo AnteriorPróximo Artigo