A Oliva, um marco na história económica do país, é o tema de uma nova exposição do ciclo “Retrospectivas” promovido pelo Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (ISVOUGA), em Santa Maria da Feira.
A mostra – patente naquele estabelecimento de ensino até ao final do ano – engloba imagens das décadas de 40 a 70 do século passado, publicações internas e externas, cartazes publicitários e alguns produtos que “ganharam espaço” na vida de grande parte das famílias portuguesas.
“Fundada em 1925 por António José de Oliveira, a Oliva tornou-se numa marca nacional fortemente associada ao fabrico de máquinas de costura e que perdura no imaginário de muitos portugueses, em especial das “moças prendadas”“, disse Paulo Marcelo, responsável pela recolha que deu origem à exposição.
Além das máquinas de costura cujo fabrico se iniciou em 1948, a empresa de S. João da Madeira produziu torneiras, banheiras, tubos, aquecedores, ferros de engomar, entre outros produtos.
“A sua gestão vanguardista, fez dela uma das maiores empresas do país chegando a empregar cerca de 3.000 trabalhadores”, explicou Paulo Marcelo.
“A sua política social e cultural era única e inovadora para aquele período: organizavam-se colónias de férias e festas de natal para os filhos dos funcionários; através do Centro de Cultura e Recreio, organizavam-se grupos corais, teatrais e desportivos; fundou-se uma cooperativa de consumo para os funcionários; entre outras iniciativas”, acrescentou.
Em 1990 a Oliva – em conjunto com um grupo de empresas e personalidades – criou a Fundação Terras de Santa Maria da Feira, entidade instituidora do ISVOUGA.
A comemorar 83 anos de existência e integrada no Grupo Suberus, a unidade fabril continua a produzir, sobretudo peças técnicas em ferro fundido.
Se precisa de uma Empresa de Marketing Digital pode ver a Livetech
1 comentário