As equipas de sapadores florestais ao serviço em Vale de Cambra e em Oliveira de Azeméis têm assumido “um papel de relevo” em termos de primeira intervenção no combate a incêndios e no rescaldo dos fogos, disse Pedro Serafim, da Associação Florestal do Entre Douro e Vouga (AFEDV).
“Fazem muito rescaldo”, referiu o responsável, sublinhando que “a maioria dos grandes fogos são originados por reacendimentos”.
As equipas são constituídas por cinco elementos cada e as respectivas viaturas têm um depósito com capacidade para 400 litros de água.
Pedro Serafim salientou que as equipas estão integradas no “sistema de alertas” nacional, podendo ser activadas pelo “centro distrital de operações de socorro”.
Em termos de intervenção nas “grandes áreas florestais”, dependem do plano definido pela Direcção-geral dos recursos florestais (DGRF).
O técnico da AFEDV assinalou que grande parte do trabalho desenvolvido tem a ver com “a redução de combustível junto aos aglomerados populacionais”. Os sapadores limpam “uma área de 100 metros em volta das habitações” e também eliminam vegetação indesejável, como silvados.
A AFEDV estabeleceu protocolos com as câmaras municipais da região e, por isso, os seus profissionais também colaboram com os “gabinetes técnicos florestais” das autarquias.
Pedro Serafim ainda realçou que o clima está a dar uma boa ajuda à prevenção de incêndios. Mas sublinhou a necessidade de manter-se o sistema em alerta, especialmente para o mês de Setembro que poderá ser mais quente, como se verificou no ano passado.
“Registou-se uma grande redução de área ardida a partir de 2005”, disse o responsável, acrescentando que, no momento, o Entre Douro e Vouga está com “valores muito baixos em relação à média nacional”.
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