Milhares de devotos e visitantes convergem, a partir deste domingo, ao parque La Salette para participarem nas festividades de La Salette que decorrerão até 11 de Agosto.
A Fundação La Salette (FLS), que gere os 17 hectares do espaço verde, está confiante no êxito dos festejos tendo em conta a aposta da comissão de festas no cariz popular e religioso de uma das maiores e mais importantes romarias da região.
“Continuamos a apostar nos festejos nas vertentes popular e religiosa, esta última marcada por dois momentos com forte significado que são as procissões das Velas e do Triunfo atraindo à cidade milhares de pessoas”, afirmou à EDV Informação Hermínio Loureiro, presidente da FLS.
“As festividades são também um momento especial de reencontro de gerações e da comunidade emigrante oliveirense espalhada pelo mundo”, sublinhou.
Além do carácter religioso o programa elaborado pela comissão de festas apresenta duas novidades sem perder as características tradicionais: um festival de tunas académicas e o regresso do festival internacional de folclore no qual actuarão o rancho folclórico do Grupo Musical Macinhatense, os grupos “As Padeirinhas de Ul” e de Vila Praia de Âncora e as formações “Lous Réoulès de La Réole”, de França, e “I Dragoni del Molise DÁgnone”, de Itália.
As escolhas são variadas estendendo-se ainda o programa a uma noite de fados de Coimbra, à actuação de Micaaela e a outras formações musicais que actuarão ao longo dos nove dias de festa.
Ao desporto ficam reservados, logo no primeiro dia dos festejos, o torneio de ténis, o encontro nacional de cicloturismo, a caminhada pedestre “Ver La Salette”, o grande prémio de atletismo e uma prova de tiro aos pratos.
As festividades encerram no dia 11 com a actividade de desenho infantil no palco principal (10:00), a tradicional tarde das merendas e uma sessão de fogo de artifício a fechar a noite.
As festas – que se prolongam durante de uma semana – arrastam até ao parque milhares de pessoas, levando a FLS a apelar à consciência ambiental dos visitantes para a preservação do parque.
“O recinto onde se realizam os festejos é único, possuindo espécies raras e exóticas, pelo que é importante que as pessoas desfrutem deste espaço mas ao mesmo tempo sintam que é necessário preservá-lo”, apelou o responsável da Fundação La Salette.
O evento deste ano é o último antes do recinto comemorar, em 2009, os 100 anos de existência.
Em cumprimento a uma promessa do povo, o parque nasceu a 7 de Abril de 1909, altura em que a vontade dos oliveirenses transformou um inóspito monte estéril no actual ex-libris de Oliveira de Azeméis.
A mancha verde da cidade é gerida pela Fundação La Salette, entidade responsável pelas várias melhorias introduzidas nos 17 hectares de terreno desde que foi criada em 2004.