A rota de Cister vai ter o seu primeiro traçado de visitas concluído em 2010, onde se incluirá os 38 mosteiros portugueses ligados à antiga Ordem, anunciou fonte da Associação Anima Património, de Arouca.
A Anima Património (AP), que lidera o projecto, iniciou no passado ano a recolha do legado patrimonial cisterciense espalhado por todo o País, num levantamento que “será a base” do primeiro traçado da rota.
Numa primeira fase, será estabelecido um “circuito visitável” à escala nacional, após o qual cada localidade em que exista um mosteiro ligado a Cister criará um roteiro interno.
“Os diferentes mosteiros cistercienses existentes são hoje testemunho vivo do espírito dinâmico dos monges e monjas que moldaram as regiões onde se instalaram à sua imagem, trabalhando a terra e contribuindo para o seu desenvolvimento económico, deixando-nos um património gastronómico riquíssimo”, afirmou à EDV Informação o presidente da AP, Manuel Bastos.
“Queremos, no fundo, divulgar a cultura e identidade cisterciense, proporcionando um maior envolvimento dos diversos mosteiros e abadias, respectivas autarquias e instituições”, disse o responsável.
O primeiro passo para revitalizar a Rota de Cister foi dado em 2007 com a assinatura de um protocolo envolvendo organismos como a Associação da Rota das Vinhas de Cister, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto, Câmara de Arouca, Instituto Português do Património Arquitectónico, Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda, Região de Turismo Rota da Luz, Universidade Católica Portuguesa e os mosteiros de Alcobaça e de S. Cristóvão de Lafões.
A assinatura do protocolo de colaboração para lançar a Rota de Cister coincidiu com a terceira edição da iniciativa “Cister, sabores e saberes”, realizada no passado ano.
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