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Protecção Civil pede “empenho” de todos os portugueses na defesa da floresta

O comandante operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Gil Martins, pede “o empenho” de todos portugueses na defesa da floresta, que devem “abandonar comportamentos de risco” para que os incêndios sejam evitados.

“Podemos ter o melhor dispositivo do mundo, mas se não existir um empenho dos cidadãos”, tal não funciona em pleno, afirma o comandante operacional da ANPC.

Segundo Gil Martins, na fase mais crítica de incêndios florestais os meios humanos e materiais aumentam em todo o território, bem como o “nível de prontidão”.

Nos próximos três meses vão estar mobilizados 9.803 elementos, 2.360 veículos e 59 meios aéreos, três dos quais da AFOCELCA, uma associação de empresas do sector papeleiro e de celulose.

O dispositivo de vigilância, detecção e combate aos incêndios conta ainda com 240 postos de vigia espalhados por todo o país e com 35 embarcações da Autoridade Marítima.

Os meios humanos e materiais disponíveis são coordenados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, através do seu Comando Nacional e Comandos Distritais de Operações de Socorro.

De acordo com a ANPC, a área ardida em Portugal nos primeiros seis meses do ano mais do que duplicou em relação ao mesmo período de 2007.

De 01 de Janeiro a 29 de Junho arderam em todo o país 3.569 hectares, enquanto em 2007 a área ardida foi de 1.381 hectares.

No mesmo período registaram-se 3.676 ocorrências (2.804 em fogachos e 872 em incêndios florestais) contra os 2.941 que ocorreram no primeiro semestre de 2007.

Os dados da ANPC mostram também que o maior número de incêndios se registou em Fevereiro, Março e Abril.

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