A empresa portuguesa de equipamentos para climatização industrial Chatron prepara-se para “abraçar novos desafios nos mercados emergentes da Angola, Arábia Saudita e Dubai”, anunciou o gerente da empresa, Carlos Brandão.
“Escolhemos três mercados emergentes onde esperamos ter sucesso”, disse o responsável, sublinhando que “a aposta é para ganhar e não apenas para participar”.
A Chatron quer “ampliar o seu processo de internacionalização” e “ajudar o País a ultrapassar a crise”.
“Não são só os jogadores da selecção nacional de futebol que representam o País. Nós produzimos soluções “made in Portugal” que funcionam bem, que fazem entrar dinheiro em Portugal e que criam postos de trabalho”, sublinhou Carlos Brandão.
A empresa criou em 2008 a área da Energia, passando também a projectar e instalar soluções “chave na mão” de painéis solares fotovoltaicos, para ligação à rede ou sistemas autónomos, e de geradores eólicos.
Desde o início de Abril, os consumidores podem produzir electricidade em casa – através de painéis fotovoltaicos e mini-eólicas – e vender a totalidade à rede eléctrica pública desde que não ultrapasse os 3,68 kilowatts (kW).
“Apostamos na energia fotovoltaica acima de tudo porque pensamos que é a energia do futuro. A nossa energia positiva é a fotovoltaica, porque é silenciosa, não dá problemas e praticamente não tem manutenção, apenas tem um problema que é o preço ainda demasiado elevado dos painéis”, disse o empresário.
A Chatron, a comemorar dez anos de actividade, é líder nacional no desenvolvimento e fabrico de equipamentos para climatização industrial.
Com instalações na zona industrial do Rossio, em Vale de Cambra, conta actualmente com 20 funcionários.
Segundo Carlos Brandão, “quase 90 por cento” da facturação da empresa resulta da venda de soluções por si desenvolvidas e fabricadas.
A empresa desenvolve e comercializa os seus equipamento por todo o País, onde regista o maior volume de negócios.
No mercado externo, exporta para Angola, Cabo Verde e Espanha.
A Chatron facturou 1,5 milhões de euros em 2007 e prevê para este ano um “aumento significativo” da “performance” obtida proveniente, designadamente, da aposta na internacionalização.
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