A Área Metropolitana do Porto (AMP) deverá crescer brevemente de 14 para 16 municípios, com a entrada de Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis, disse hoje à agência Lusa fonte da AMP.
“Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis já foram convidados a integrar a AMP, mas só deverão aderir depois da nova lei das áreas metropolitanas”, referiu o coordenador de projectos da AMP, Vítor Pereira.
A nova lei das áreas metropolitanas já foi discutida na especialidade na Assembleia da República e deverá ser brevemente aprovada em plenário, após o que será enviada para promulgação, explicou.
Logo que este processo esteja concluído, a AMP formalizará o seu segundo alargamento, com a entrada daqueles dois concelhos do distrito de Aveiro.
Vítor Pereira falava à margem da apresentação pública do Programa Territorial de Desenvolvimento 2007/2013 para as NUTS III do Grande Porto e Entre Douro e Vouga (disponível no site da AMP), que projecta já investimentos supramunicipais para os 16 concelhos, incluindo os que vão em breve aderir à AMP.
O programa define como “projectos estruturantes” para a AMP o TGV, Aeroporto Sá Carneiro, fecho da rede rodoviária, Metro do Porto, terminal de cruzeiros e porto de recreio.
O documento destaca também 13 “projectos de interesse metropolitano”, entre os quais a promoção turística da marca “Porto”, Centro Hospitalar do Porto, parques metropolitanos, cobertura a 100 por cento do abastecimento de água e saneamento, parques de ciência e tecnologia e parques empresariais estruturantes.
Educação, cultura e património, desporto, saúde, mobilidade, requalificação urbana, administração local, sustentabilidade energética e ambiental, desenvolvimento económico, redes sociais e riscos naturais e tecnológicos foram as áreas definidas pela AMP como prioritárias na candidatura a fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).