A construção do arquivo municipal de Oliveira de Azeméis está prestes a ser concluída, revelou o presidente da autarquia, Ápio Assunção.
O edifício destinado a receber o arquivo municipal foi recuperado pela Câmara Municipal, após muitos anos abandonado e em avançado estado de degradação.
“Estamos a um passo de ver concretizado mais um investimento cultural do qual irão beneficiar não só os oliveirenses mas qualquer outro cidadão”, disse à EDV Informação Ápio Assunção.
“Este investimento impunha-se pela necessidade de se reunir num só espaço toda a documentação do município, dispersa hoje por vários edifícios”, explicou.
“Estamos perante uma estrutura importante que, além de impedir a perda de documentação importante, irá facilitar a consulta e a investigação da história do concelho”, disse.
“O que está em causa é preservar a municipalidade de Oliveira de Azeméis”, concretizou Ápio Assunção, garantindo que o centenário palacete – hoje transformado em arquivo e conhecido por casa das “Escadas Redondas” – será um espaço aberto a todos, incluindo às escolas.
“Importa que a nova infra-estrutura, localizada junto ao hospital S. Miguel, seja um local acessível a toda a gente e também um espaço de descoberta e de conhecimento sobre os mais de 200 anos de história do município”, referiu o autarca.
As obras de adaptação, caracterizadas pela beleza interna e externa do imóvel e pelo delicado restauro a que foram submetidas, foram co-financiadas pelo Instituto dos Arquivos Nacionais – Torre do Tombo e concretizadas ao abrigo do Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais.
Além de resolver o problema da falta de um edifício para albergar a história do concelho, a remodelação do edifício das “Escadas Redondas” permitiu que fosse recuperada uma casa histórica, ligada ao desenvolvimento do vidro em Oliveira de Azeméis e no resto do País.
A vocação histórica deste edifício está prestes a ser retomada quando for inaugurado o arquivo municipal onde ficará centralizada toda a documentação autárquica.
“Será um local de encontro entre a história, os jovens e, os adultos e os idosos, acrescido da possibilidade de serem consultados documentos proporcionando quer o conhecimento sobre o passado do concelho, quer suscitando a pesquisa e a investigação”, disse o autarca.
“O arquivo municipal irá impedir que se percam documentos de alto valor histórico”, concluiu.
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